Às Escondidas

É inevitável sentir... É inevitável pensar. E quando pensarmos que podemos esconder tudo isso, deixamos de ser nós próprios. E é aí que percebemos que tudo se trata de um jogo: o jogo das escondidas.

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Estiveram a espreitar...

Info

Nome: Pat Damian

Signo: Gémeos

Cor: Laranja Choque, Roxo, Preto

Actor: Jim Caviezel e Owen Wilson

Actriz: Kate Hudson e Michelle Rodriguez

Música: Planet Funk, Jakatta, Jack Johnson, Silence 4, James Blunt, The Servant, Chemical Brothers, Zero 7, Texas, The Corrs, Ultra Naté, Modjo

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Terça-feira, Abril 01, 2008

S.O.S.

"Pedes incessantemente ajuda sem pronunciar uma palavra. És demasiado orgulhosa para assumir que estás completamente só e perdida e, por isso, ficas à espera que alguém veja isso pelo teu olhar. Esqueces-te que no mundo em que vives não existem boas intenções.
Queres acreditar que um dia serás feliz, mas na verdade não acreditas na felicidade. Tentas dar a volta ao teu cérebro, mas ele prega-te partidas quando menos esperas.
Decides então parar de pensar, mas rapidamente vês que isso é impossível e novamente te viras para as pessoas que se cruzam contigo, à espera que alguma te estenda a mão.
Entras em desespero. Queres chorar mas já não consegues. Desesperas. Desesperas um pouco mais. Finalmente deixas escapar três lágrimas e desesperas mais ainda quando percebes que em nada isso te aliviou.
Tomas os teus comprimidos para dormir e pensas, todas as noites, que finalmente vais dormir descansada. Porém, acordas a meio da noite, novamente desesperada para que isto acabe.
Distrais-te com uma música, com um filme. Soltas uma gargalhada com um episódio na televisão. E, de repente, acordas para a realidade, a tua realidade, e sentes toda essa dor como se fosse pela primeira vez.
Não acreditas em ti, mas acima de tudo não acreditas nos outros. Não te resta nada. Tens o mundo inteiro ao teu alcance, mas não te resta nada.
Queres voltar atrás no tempo mas como não consegues, fazes tudo para o acelerar. Queres que venha a tua hora, mas envergonhas-te do facto de não teres coragem de tirar a tua própria vida. Preferes andar à deriva. À espera do momento.
Vais a conduzir sem saberes ao certo o teu destino e deixas-te invadir por pensamentos que as pessoas chamam de destrutivos. Queres desviar-te para o lado esquerdo da estrada. Queres tanto que até as tuas mãos rodam ligeiramente o volante sem que te apercebas. Mas por algum motivo não és capaz.
Passas dias inteiros sem pronunciar um palavra. Passas dias inteiros sem ver alguém. Começas a sentir-te desumana, deixas de conhecer o som da tua própria voz e começas a ficar completamente maluca.
Crias personagens na tua cabeça, crias o teu mundo. Tens noção que é meio caminho andado para a loucura. Tens noção que, dia após dia, não conseguirás distinguir a tua imaginação da realidade.
E continuas a não ter nada de bom na tua vida, começado pela própia vida."
Para ti...


Escrito por PatDamian

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Sábado, Março 29, 2008


Estás a ver o que eu estou a ver?
Estás a ver estás a perceber?
Estás a ouvir o que eu estou a dizer?
Estás a ouvir estás a perceber?
Eu tenho visto tanta coisa nesse meu caminho
Nessa nossa trilha que eu não ando sozinho
Tenho visto tanta coisa tanta cena
Mais enbaquitante do que qualquer filme de cinema
E se milhares de filmes não traduzem nem reproduzem
A amplitude do que eu tenho visto
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Que uma música é capaz de expressar tudo isso
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Mas eu preciso acreditar na comunicação Mas eu preciso acreditar na...
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito Em sentir o que eu sinto
Se o que eu sinto fica só no meu peito
Por mas que eu seja egoísta
Aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos
Sei que o mundo é um novelo uma só corrente
Posso vê-lo por seus belos elos transparentes
Mudam cores e valores mas tá tudo junto
Por mas que eu saiba eu ainda pergunto
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas
Tás a ver a linha do horizonte?
A levitar, a evitar que o céu se desmonte
Foi seguindo essa linha que notei que o mar
Na verdade é uma ponte
Atravessei e fui a outros litorais
E no começo eu reparei nas diferenças
Mas com o tempo eu percebi
E cada vez percebo mais
Como as vidas são iguais
Muito mais do que se pensa
Mudam as caras
Mas todas podem ter as mesmas expressões
Mudam as línguas mas todas têm
Suas palavras carinhosas e os seus calões
As orações e os deuses também variam
Mas o alívio que eles trazem vem do mesmo lugar
Mudam os olhos e tudo que eles olham
Mas quando olham todos olham com o mesmo olhar
Seja onde for uma lágrima de dor
Tem apenas um sabor e uma única aparência
A palavra saudade só existe em português
Mas nunca faltam nomes se o assunto é ausência
A solidão apavora mas a nova amizade encoraja
E é por isso que agente viaja
Procurando um reencontro uma descoberta
Que compense a nossa mas recente despedida
Nosso peito muitas às vezes aperta
Nossa rota é incerta
Mas o que não incerto na vida?
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas
A vida é feita de pequenos nadas
Que agente saboreia, mas não dá valor
Um pensamento, uma palavra, uma risada
Uma noite enluarada ou um sol a se pôr
Um bom dia, um boa tarde, um por favor
Simpatia é quase amor
Uma luz acendendo, uma barriga crescendo
Uma criança nascendo, obrigado senhor
Seja lá quem for o senhor
Seja lá quem for a senhora
A quem quiser me ouvir e a mim mesmo
Preciso dizer tudo que eu estou dizendo agora
Preciso acreditar na comunicação
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto
Se o que sinto fica só no meu peito
Por mais que eu seja egoísta
Aprendi a dividi minhas derrotas e minhas conquistas
Nada disso me pertence
É tudo temporário no tapete voador do calendário
Já que temos forças pra somar e dividir
Enquanto estivermos aqui Se me ouvires cantando, canta comigo
Se me vires chorando, sorri
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Janeiro 08, 2008

Gentinha!
Com tanta coisa para ter medo neste mundo (mas com tanta coisa mesmo!), ainda há aquela gente mariquinha que tem medo de andar à chuva. Mesmo quando são apenas uns chuviscos... "Ah! Agora não posso ir! Está a chover!" Uau. Não é uma guerra nas nossas ruas, mas cuidado, porque é chuva! E depois, quando as pessoas como eu andam na rua sem guarda-chuva porque, na verdade, sentir a chuva ainda é dos poucos prazeres naturais que nos restam, olham para nós como se estivéssemos a cometer um enorme crime. E a burra sou eu...? Sinceramente. Com tanta coisa para se preocuparem, e ainda assim preocupam-se com a chuva. Oxalá chovesse mais vezes!


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Novembro 20, 2007

Rainy Days



There's no rainy days anymore. They went away and washed away my soul. I miss the feeling of being close to happiness. I miss the times I was not ashamed of looking in the mirror. I miss the times I laughed because something was actually hilarious instead of pretending to be enjoying it. I miss the magic of little moments. Damn, I miss the rain…
I used to think there was an opportunity to change my life everyday. But now I see that changes don’t give me an opportunity to live at all.
Everyday I try less. I don’t work so hard anymore. I’m tired of doing nothing, of being nothing. Whatever crosses my path is not good enough to be reminded with a real smile.
I found out that loneliness is the best company I could ever have. So many faces today, so many people sharing the same space, but only because they have to. Well… Live together, die alone. So many empty people with empty eyes, walking alone with their empty thoughts, showing off their empty souls... Have you ever look at someone and wonder what’s on her mind? How do they feel inside? How do they feel outside? Where are they going? What are they going to do? Will they be alive tomorrow? Will you see them again? Will you actually meet them in other circumstances?
How many of those people are happy? Have you ever thought how much you can undress them with one simple look in their eyes? And when you do it, how many times do you see your reflection in somebody else…?
How come so many people can’t look you in the eyes when you’re having a conversation?
I keep thinking, trying to know why is it so hard… But I still can’t explain why I’m so afraid of it. Why I have to look at something else. Why I’m so afraid to let them reach my soul.
Why is it so easy to cry when someone tells you something that hurts you? Why is it so easy to cry when everybody’s looking at you? Maybe laughing at you? But when you’re alone and devastated inside, why can’t you let go one single tear? You have to, you have to let it all go and make it leave your body, but why doesn’t it come out?
Are you that empty…?!
Then how come you still feel? Who are you? Where are you going? I mean, who are you, truly? Are you just a name and a face? What’s your essence? Why don’t you stop to take a deep look at yourself instead of looking at random people who cross you way everyday? It’s so much easier to judge the others, right?
Well, whatever happens, it won’t ever change. Because rainy days still haven’t arrived.




Escrito por PatDamian

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Domingo, Novembro 11, 2007

?
What happens when you stop trying? What happens when you just don't care anymore? What happens when you can't see the difference between being alive or being dead? What happens when you don't know how to feel anymore? What happens when nothing happens at all? What happens when you decide to say: "I Fuckin' Quit!"?


Escrito por PatDamian

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Sexta-feira, Setembro 28, 2007

É importante dizer-te o que sinto. É extremamente importante que saibas o quanto tu és importante, e é importante que eu o diga quando mais ninguém o diz.
Tens valor para o mundo, mas o mundo não tem valor para ti. Tentaste mudá-lo mas percebeste que estavas sozinha e por isso preferiste mudar-te a ti própria. E foi isso que fizeste, com a pouca determinação que julgavas ter, mas que afinal foi significativa. Não te subestimes.
Não julgues ninguém, nem tão pouco a ti própria. Com o tempo aprendeste a dar uma oportunidade não só aos outros mas também a ti. Pois é bom que o saibas: tu mereces todas as oportunidades do mundo.
Aprendeste que não estás perto de ser perfeita, mas também sabes que não és aquela pessoa horrível que dizias ser. Aprendeste a valorizar-te. Valoriza-te. Valoriza-te mais!
Aprendeste que ninguém tem o direito de te deitar abaixo, mas como tal também tu tiveste que aprender que não tens esse direito para com os outros. Conseguiste tornar-te um ser respeitador e aprendeste a medir as palavras. Nem todos os pensamentos são para ser ditos. O que é teu, é teu. Guarda-os para ti própria, pois não tens necessidade de ofender ninguém nem de fazer figura de parva perante todos e atormentar-te durante dias sobre o que disseste e não devias ter dito.
Adoro-te pelo ser extraordinário que és. Adoro-te por teres uma visão completamente distorcida de ti própria que ora te faz sentir bem, ora te faz sentir mal. Adoro-te por seres a pessoa mais preocupada e simultaneamente preocupante que eu conheço. Importas-te com coisas que muitas pessoas nem sequer sabem que existem. Importas-te com os pequenos pormenores da vida e do mundo que, como sabes, não vai mudar para que tu possas sorrir. Importas-te que também o teu sorriso seja forçado, mas não é por isso que deixas de o fazer.
Sabes que não deves preocupar-te com o futuro pois a preocupação não te ajudará em nada e só te trará ansiedade, mas no entanto ainda não descobriste o truque para não pensares nisso.
Aprendeste que embora tenhas valor, não significas nada neste mundo, mas finalmente (finalmente!) conseguiste acreditar que significas tudo para ti própria. Bem sabes que as coisas que realmente têm valor raramente são apreciadas. E é só isso que te interessa, seres e dares tudo de melhor a ti própria, porque também o tempo te fez ver que mais ninguém o fará. Por muito que ainda te custe, sabes que cada vez mais é importante ser egoísta pois como alguém um dia te disse, só os fortes sobrevivem neste mundo.
Não sabes o que queres, mas sabes bem o que não queres. Estás farta de estar rodeada de gente fútil, oca e sem interesse. Procuras alguém como tu e quando finalmente pensas que encontras, depressa vês que afinal não é assim tão interessante quanto isso. Sabes perfeitamente que tu também não és assim tão interessante quanto isso. Não pretendes destacar-te na multidão, pretendes ser aceite. E mesmo não o pretendendo, consegues ser a pessoa mais brilhante no meio de uma rua ou até mesmo a pessoa mais cinzenta. O teu estado de espírito é evidente para os atentos. És transparente.
Perguntas-te várias vezes por que motivo alguém que não conheces está a olhar para ti. Pensas que poderás ter-te sujado no almoço, limpas a cara, olhas para a roupa mas não estás suja e as pessoas continuam a olhar. E tu nunca sabes a resposta, o que te leva a supor que o fazem por seres estranha. Por seres alguém que esses outros não gostariam de ser. E logo esse pensamento te faz pensar que também tu não gostarias de ser como os outros que te olham, e, mais uma vez, sentes-te um ser único. Sim, porque embora tu saibas que todas as pessoas são únicas, também sabes que a grande maioria é linear e previsível e, nesse sentido, podes considerar-te diferente.
Admiro-te pelo facto de te defenderes a ti própria com tudo o que tens. Mais uma vez, aprendeste que o egoísmo é fundamental e não interessa defender mais ninguém. No teu íntimo (mas é mesmo só no teu íntimo!) defendes a razão, a tua razão, pois sabes que a boa intenção de defender uma pessoa amiga nem sempre acaba bem para o teu lado. Aprendeste a fechar a boca para que não saísse asneira nem entrasse mosca. E isso marcou toda a diferença na pessoa que eras e na pessoa que és hoje. Cresceste.
É importante que percebas que quem conta és tu e apenas tu. Depois, os outros. Porque na verdade, tu és a prioridade para ti própria e uma mera opção para os restantes. Gosta de ti por tudo o que és, pois serás sempre a tua única companhia. E quanto mais gostares, mais bem acompanhada estarás.


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Agosto 28, 2007

24 de Julho 2006

"Não insistas. Não tentes ter-me como garantida. Não te precipites... Abandona o teu sorriso de felicidade, não podes ser assim tão ingénuo.
(Pára de me ligar!)
O que quererás tu de mim? Entende o óbvio. Abre os olhos... Não temos nada, não somos nada, não partilhamos nada. Não. Não insistas! De cada vez que o fazes estás a degradar a imagem que retenho de ti...
Esquece, não dá! O teu beijo não me satisfaz. Não vou continuar com esta anedota.
Tudo bem, já não me sinto deprimida. Tudo bem! Em busca de amor contentei-me contigo, contentei-me com um contratempo de atracções.
Óptimo, posso passar mais um ano e só depois retomarei a minha busca por algo tão idiota. Talvez o próximo contratempo seja também um idiota.
E se por acaso eu encontrar o que procuro é porque sou, à partida, idiota. Que tipo de pessoa é que persegue algo em que não acredita?"


Escrito por PatDamian

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Domingo, Agosto 12, 2007

And I'll wait here a while, just long enough to be sure that you didn't make a wrong turn. And I'll wait long enough, maybe an hour or two before I decide it wasn't me, it was you! It wasn't me it was you! And I would like you to know, although it seems sad to say, this was only the worst hour of my day! The worst hour of my day! How long has it been on your mind? Do you think about it when we laugh? I think that it's a big mistake because I think that we could make it last... Even if it's just for a while... And I'll wait here for now just long enough to be sure that you really want to go through with this... Because I don't really want to go through with this... Do you really want to go through with this?


Escrito por PatDamian

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Domingo, Julho 29, 2007

Obrigada por me dares a mão... Quando já nem um dedo eu esperava.


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Julho 19, 2007

Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga


Escrito por PatDamian

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Domingo, Julho 15, 2007

E desta vez não consigo expressar nada. E se eu há dias atrás dizia que já nem a dor me surpreendia, eis que surge algo que me surpreende de tal forma contraditória a isso. O meu mundo pequeno caiu mais uma vez, sinto uma tristeza tão grande e inexplicável como já não sentia há tanto tempo. Na verdade, nem me lembro da última vez que algo me doeu tão profundamente, que algo me tivesse batido com tanta força que deixasse a minha alma negra. Sinto-me a pessoa mais estúpida à face da terra e não entendo como alguém consegue magoar outra pessoa com tanta maldade no coração. Sim, porque tu costumavas ter coração. Não consigo... Não consigo! Por mais que pense, ainda não acredito, parece apenas um pesadelo que não me deixa acordar.
Saber que estás, neste preciso momento em que escrevo, à minha frente a fazer algo que sabes que me está a ferir tanto... É indescritível, faz-me querer ser outra pessoa noutro lugar do mundo para que possa agarrar a oportunidade de ser feliz, em vez de deixá-la fugir como sempre me acostumei.
Não quero ver ninguém e não quero que ninguém me veja. Cheguei ao ponto em que já não consigo acreditar em nada, seja bom ou mau, nem sequer em mim mesma. Não quero conversar, não quero ser simpática nem agradar. Quero que me deixem em paz e que parem de me magoar de uma vez por todas... Ninguém tem o direito de me magoar propositadamente para além de mim mesma e ainda assim não vejo ninguém a respeitar isso.
Preciso de um quarto escuro longe do mundo, preciso de me matar psicologicamente para depois acreditar que vai ficar tudo bem e tentar construir as minhas escadas para logo serem derrubadas novamente.
Quero conhecer pessoas verdadeiras, mas como isso não existe resta-me apenas o meu quarto escuro de 2ª mão repleto de pensamentos mórbidos e lamentações lamechas.
Preciso de compreender qual é o gozo de magoar alguém intencionalmente, pois assim que eu o aprenda vou magoar todas as pessoas que se aproximem como única forma de me proteger. Talvez um golpe baixo, eu sei, mas não me resta muito mais do que isso.
Quero esquecer todas as caras que conheço incluíndo a minha, quero assumir uma nova identidade e ter a oportunidade de recomeçar do zero. Sim, eu quero muita coisa, mas não passa mesmo do "querer".
E mais uma vez estás à minha frente e olhas para além de mim, tornando-me completamente invisível no teu campo de visão. E eu só quero sair desta casa que logo ficou marcada pelas coisas más, e esquecer que algum dia aqui estive. Quero esquecer o mal que me estás a fazer de propósito mas não consigo, teria de entender primeiro e não consigo ver nenhuma razão lógica.
E sabes, agora vejo que tudo isto foi um erro daqueles bem grandes, pois sei que tudo será diferente daqui para a frente. Diferente, pior. Muito pior. Mas o passado não se elimina facilmente para as pessoas que sentem e por isso estou desde já condenada.
E um "Tá tudo bem Patrícia...?" consegue significar tanto quando nos sentimos invisíveis! E apesar de não estar, respondemos sempre que sim pois sabemos que a pergunta foi apenas feita por educação. Ninguém quer saber dos problemas estúpidos dos outros quando tem a cabeça cheia com os seus. Mas ainda assim a educação tem mérito e esse mérito vai dando pequenas porções de valor às pessoas.
E embora tenha escrito todas estas palavras vãs, continuo sem saber expressar a dor que vai cá dentro e que nunca quer ir embora. Continuo sem saber como explicar pois na verdade só consigo sentir...
PatDamian


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Julho 12, 2007

O Lado Belo das Coisas Más
Os dias passam cada vez mais rápido para mim. Passam sem dizer adeus, passam despreocupados e sem aviso. Arrastam e prolongam tudo o que há de mau, embora se diga que o tempo cura tudo. Curioso como as coisas conseguem ser tão contraditórias.
A dor constante deixou de o ser quando percebi que apenas posso contar comigo própria, que é necessário um pouco de egoísmo para que sejamos respeitados.
O tempo ajuda-me a entender que já não há dor, pois esta já se implementou em todo o meu corpo e agora estou dependente dela. É um vício que faz parte de mim e portanto já não é novidade. Na verdade, também já não há muito mais para sentir, para além de toda a beleza que existe no que à partida é mau.
Deixei de estar chateada comigo própria pois a solução ideal para mim é estar chateada com o mundo. Isso traz-me a solidão que tanto procuro e tanto bem me faz. Porque a solidão também consegue ser uma coisa linda e incompreendida, e o facto de poder partilhá-la só comigo consegue ser mais uma das tantas coisas sem descrição.


Escrito por PatDamian

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Sábado, Junho 30, 2007

Um Dia Aprendes Que...
Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começas a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começas a aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo, e aprendes que não importa o quanto tu te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam...
Aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais, e descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida; aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que eles mudam; percebes que tu e o teu melhor amigo podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegaste, mas si onde estás a ir, mas se não sabes para onde estás a ir qualquer lugar serve. Aprendes que ou controlas os teus actos ou eles te controlam a ti, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada
e frágil seja uma situação, existem sempre dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que a paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te chute quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar; aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste; aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas; aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são impossíveis; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se elas acreditassem nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que ame, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma em vez de esperares que alguém te traga flores, e aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não podias mais.
Descobres que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traiçoeiras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar… se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare


Escrito por PatDamian

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Quarta-feira, Maio 02, 2007

Memórias
É impressionante como o tempo passa e as coisas boas parecem ir desaparecendo com ele. Mais um dia no percurso de uma vida, mais uma pincelada cinzenta que vai escurecendo pela eternidade. Consigo passar dias sem dar uma gargalhada, consigo passar semanas sem dar uma gargalhada sincera. E no entanto, consigo sorrir todos os dias quando revejo mentalmente tudo o que de bom ficou para trás, quando me recordo de caras ou situações que por algum motivo me marcaram. A minha mente é o meu tesouro e a minha desgraça. Por muito que me faça sorrir, consegue sempre colocar as coisas que deviam ser esquecidas à frente de todas as outras.
Quero voltar a dar voltas à escola só para sentir a força da chuva e chegar a casa encharcada e pronta para levar um sermão. Quero correr pelo campo e roubar morangos, passar pelas mercearias e roubar fruta para comermos no caminho, e acabar o percurso nos baloiços sem que o treinador soubesse... Quero ouvir outra vez a mítica frase: "Não é preciso cuspir...!" e ir ao balneário dos rapazes assistir à fabulosa queda da toalha do Artur. Quero escrever e ir à Rádio local ler o meu texto completamente nervosa como se tivesse a receber um Globo. Não poderei nunca esquecer-me de tudo o que passei com a minha amiga Dan..! Quem diria que teríamos tanto medo do nosso primeiro cigarro, medo suficiente para irmos lavar os dentes, tomar banho e queimar papéis de propósito para termos uma desculpa preparada para a mãe dela. Bicicletas... Não é preciso dizer mais nada... E quando tentámos ensinar o teu pássaro falar, durante uma hora no quarto completamente escuro, ambas dizendo "Olá" vezes sem conta. Na altura devíamos achar que era um comportamento normal! Ehehe. E por coincidência, ou não, tivémos o nosso primeiro namorado na mesma altura. Gostei particularmente do facto de teres terminado a relação com o teu namorado segundos depois eu terminar com o meu. Solidariedade acima de tudo! Afinal, não fazia sentido vocês continuarem juntos se eu e ele também já não estávamos juntos. Ou pelo menos foi essa a justificação que lhe deste e assim despedaçaste o primeiro coração da tua vida! Tenho saudades do meu gato, da minha iguana. Tenho saudades de tanta, tanta coisa que infelizmente não vai voltar por mais que eu tente. Tenho saudades de 17 anos de vida, de entre os quais só me recordo de partes partidas... Saudades da pessoa que eu era e fui perdendo aos poucos. Quero reviver tudo isto e muito mais, mas as cores já nada valem neste momento. As pinceladas cinzentas já estão a tornar-se demasiado negras para que as cores possam sobressair. É frustrante não poder ser criança outra vez. Mas é ainda mais frustrante quando podemos ser e apenas não conseguimos...


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Abril 05, 2007

Desculpa!

Desculpa se te trato mal e se te faço chorar às escondidas. Sei que o fazes, porque também eu o faço. Desculpa se falo sem pensar. Quando penso já é tarde demais. Desculpa nunca te ter pedido desculpas em toda a minha vida. Nunca tive coragem para as coisas que realmente devia ter. Desculpa-me quando descarrego em ti, por todo o mal que os outros fizeram. Não és tu quem tem a culpa, mas por gostar tanto de ti, és tu quem sofre as consequências. Contraditório, eu sei. Não devia ser assim, mas tenho tendência para magoar quem gosto e tratar melhor quem devia passar ao lado.
Desculpa por ter sido sempre tão arrogante e inconsciente. Talvez me desculpes todos os dias, sem que eu mostre uma ponta de arrependimento. Espero que percebas que também tu me fazes mal, e este meu feitio não deixa que tu me ganhes. Estamos constantemente numa batalha em que o objectivo é magoar... E eu ganho sempre.
Desculpa por ter passado anos a pensar que a vida era oferecida, que não era preciso lutar pela felicidade. Desculpa ter-te dito coisas horríveis, muitas das quais já não me recordo, mas aposto que tu não esqueceste. Desculpa levar tudo como garantido e pensar que os esforços não têm que ser meus. Talvez seja tarde, mas agora vejo que nem tudo é fácil como parece, e que sim, nem tudo cai do céu. Desculpa se às vezes digo coisas estúpidas, se às vezes faço coisas que não devia ou se não te apoio o suficiente. É por gostar tanto de ti que não o consigo demonstrar.
Desculpa se nem sempre te digo o que queres ouvir. Sei que consigo ser uma grande heartless bitch nos momentos em que menos precisas da minha frieza. No fundo, quero tanto o teu bem que acabo por tentar eu própria viver a tua vida e impor-te as minhas opiniões. Mas depois apercebo-me do quanto estou a ser egoísta e guardo esse pedido de desculpa para mim própria. Infelizmente, ele acaba por se perder na minha memória e tu nunca me ouviste pronunciá-lo de uma forma honesta. Desculpa por tentar tornar a culpa tua quando sou eu quem tem um grave problema. Eu sei que tento dar a volta ao jogo, a maioria das vezes sem razão. Embora também me desiludas, estás apenas a ser quem és. E isso deve ser respeitado.
Desculpa ter-te omitido algo que era muito importante para ti. Nunca fui boa a mentir, mas fui obrigada a descobrir que a prática ajuda. Sei que de certa forma te traí, mas, no entanto, ajudei-te sem que algum dia o saibas. Tenho pena que não nos vejamos mais vezes. Desculpa pelas noites em que tens que aturar a minha estupidez. Como se já não bastasse a estupidez, algumas vezes ainda tens que aturar o álcool que fala por mim. Talvez seja a recompensa por eu ouvir-te sempre que tens um problema, embora ouvir-te não seja tão desagradável como aturar-me alcoolizada, enquanto finjo que sou feliz. Não sei ao certo quem quero enganar, mas a verdade é que às vezes engano bem.
Desculpa por mostrar-te a parte mais infantil que tenho. Não é isso que eu sou, mas por algum motivo é assim que sou contigo. Inspiras-me confiança, mas ao mesmo tempo o meu medo faz-me dar um passo atrás todos os dias. Desculpa se um dia sou uma coisa e noutro sou outra. Não só quero ter força, como quero mostrar-te que a tenho. Mas... cá entre nós, a minha força é só a fingir. E é por isso que de vez em quando eu fracasso contigo.
Desculpa por não ser aquilo que querias que eu fosse. Ou melhor, por deitar tudo fora quando tudo estava perfeito. Nada a mais, nada a menos... Estava simplesmente perfeito. Ingénua ao pensar que seria sempre assim. Não foi estragado pelos outros, foi estragado por mim própria. Desculpa por nunca ter lutado como era suposto e por ter sido uma desilusão vezes sem conta. Quanto mais tentava agradar, mais te magoava. Agora vejo isso, e sei onde errei. Mas ter consciência dos nosso erros nem sempre é suficiente para os impedir, e isso ainda custa mais. Desculpa se não mostro as emoções. Sempre achei que elas são minhas, e por isso têm que permanecer cá dentro, fechadas. Mas por não as mostrar, por não fazer uma expressão de compreensão, por não conseguir fazer um sorriso de apreciação... Isso não quer dizer que não sinta. Apenas quer dizer que eu sou egoísta e sinto para mim própria...




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Quinta-feira, Março 29, 2007

Tá tudo muito bem, tudo muito giro e agradável. E depois olho para ti e sinto que voltei à escola primária. Porque é que és sempre tão inconveniente? Porque é que és sempre tão infantil? Porque é que és sempre tão mal-encarada? É que sinceramente, não há paciência! E ainda assim tu consegues estragar logo o meu dia, já viste bem? Mas não te preocupes... Eu jogo este jogo contigo! Tu por acaso não pensavas que estavas a jogar sozinha, pois não...?
O que tu queres sei eu! São três chapadas nessa cara!


Escrito por PatDamian

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Quarta-feira, Março 14, 2007

Ladies and Gentlemen of the class of ’99 If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience…I will dispense this advice now. Enjoy the power and beauty of your youth; oh nevermind; you will not understand the power and beauty of your youth until they have faded. But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked….You’re not as fat as you imagine. Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday. Do one thing everyday that scares you. Sing. Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with people who are reckless with yours. Floss. Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind…the race is long, and in the end, it’s only with yourself. Remember the compliments you receive, forget the insults; if you succeed in doing this, tell me how. Keep your old love letters, throw away your old bank statements. Stretch. Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life… the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year olds I know still don’t. Get plenty of calcium. Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone. Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children,maybe you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary… what ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either – your choices are half chance, so are everybody else’s. Enjoy your body, use it every way you can… don’t be afraid of it, or what other people think of it, it’s the greatest instrument you’ll ever own.. Dance… even if you have nowhere to do it but in your own living room. Read the directions, even if you don’t follow them. Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly. Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good. Be nice to your siblings; they are the best link to your past and the people most likely to stick with you in the future. Understand that friends come and go, but for the precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle because the older you get, the more you need the people you knew when you were young. Live in New York City once, but leave before it makes you hard; live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel. Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will philander, you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were young prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders. Respect your elders. Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund, maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out. Don’t mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will look 85. Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s worth. But trust me on the sunscreen…


Escrito por PatDamian

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Sexta-feira, Março 09, 2007

E nunca esquecerei essa tua frase... "Amanhã vais estar tão arrependida, Patrícia...". Tinhas razão!


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Sexta-feira, Março 09, 2007

Ainda Hoje
Foi estúpida, a maneira como tudo começou e não acabou. Talvez por isso eu nunca te tenha esquecido, apesar de ser essa a melhor coisa a fazer. As coisas podiam dar certo, ambos sabemos. Certo demais (se é que isso é possível), e talvez isso nos tenha assustado.
Do dia para a noite deixámos que construíssem uma parede entre nós. Ou fomos nós que a construímos?
Mas sabes, isso agora não interessa, ou pelo menos não interessa para ti. É impressionante como depois de todos estes anos e das coisas que fizeste, continuas a ser especial. Não era suposto.
Ainda hoje tremo quando te vejo, mas nunca saberás.
E assim permanecerá para sempre.
(Fantasmas do Passado - parte 2)


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Fevereiro 06, 2007

Olhar
Os teus olhos não me dizem nada mais que a mentira que há em ti. Eu posso até acreditar nas tuas palavras vazias e estúpidas... Mas os teus olhos revelam tudo o que não dizes, os teus olhos são a prova de que não posso acreditar naquilo que queres mostrar ser. Eles despem-te. Desculpa. Mas espera... Porque peço eu desculpa por um erro que é teu?


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Janeiro 15, 2007

O Amanhã
Porque poderia não haver amanhã e o Domingo não chegaria... Mas ao menos sei que fiz por mim o que estava ao meu alcance. Por isso te peço desculpa e te digo "Gosto de ti". Não quero desperdiçar mais um dia, não quero deixar por dizer o que realmente é importante para mim.
Mas sabes, o Domingo chegou e ainda bem que assim foi, porque, na verdade, amanhã o sol nasce outra vez... Quem sabe se pela última vez.


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Dezembro 12, 2006

A Queda
E ela levantou a perna para subir mais um degrau das longas escadas que tinha ainda pela frente. Depositou toda a confiança naquele passo, tinha que acreditar de que era capaz. Não havia ninguém à sua volta, mas isso não a surpreendia. Na verdade, nunca houve ninguém à sua volta para além de pessoas vazias e sem interesse. E isso, para ela, não tinha significado. Tirou o pé do chão pois não deu a escolher a si própria outra hipótese. Mas quando se julgava forte (mesmo sabendo que não o era), todo o seu corpo fraquejou de uma forma incontrolável e logo ela perdeu o equilíbrio. Caiu... E viu todos aqueles degraus que tinha pisado cada vez mais longe...
Quando deu por si, estava no chão a olhar as escadas. Cada vez mais longe dos outros, cada vez mais longe de si própria. Acabara de perder o equilíbrio da vida (mais uma vez) e já não sabia como controlar os dois lados da balança. Nem sequer um. Imediatamente se apercebeu de que era ela a pessoa mais vazia e desinteressante do mundo. Afinal, era a única que se encontrava estatelada no chão. E isso tinha de querer dizer alguma coisa! E ali permaneceu... A olhar as escadas, a admirar todas as pessoas que passavam por ela mas que, por qualquer motivo, não a viam, e a pensar se valeria a pena tentar mais uma vez...


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Quarta-feira, Dezembro 06, 2006

Não dá!

Quero tanto deitar tudo para fora, mas não posso! Quero tanto acreditar que as coisas vão correr bem, mas a verdade é que eu estou a percorrer a estrada do sucesso em sentido contrário... Não vale a pena pensar que é "apenas uma fase". Quem é que acredita nessa tanga anyway? Uma fase segue-se de outra pior, acabando por tornar-se um ciclo vicioso. Dure o tempo que durar, o que eu sinto neste momento magoa, dói, custa, fere-me por completo. E ainda assim, eu permito que o façam uma, duas, enfim... inúmeras vezes. E o mais estranho é que quem mais o faz sou eu própria. Por mais que eu precise de escrever neste momento (e preciso!), não consigo publicar aqui, não posso... não dá.
Era disto que eu precisava. Algo que me fizesse ir abaixo, uma reunião de problemas na minha cabeça que me inspirassem o suficiente para umas linhas. Como disse uma colega minha hoje... "Já não escreves há tanto tempo..." Tinhas razão, há tempo demais!



Escrito por PatDamian

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Quarta-feira, Novembro 29, 2006

E faça eu o que fizer, faltará sempre a coragem...

All was written
All was done
All was love
Love is gone
I tried, I did,

I've torn myself to shreds
I'm used to it, but how much can I still bare?

So I just... Run away, run away, I'm not brave enough
Walk away, walk away, I slap my own face and I...
Turn away, Turn away turn, like a coward I smile and I...
Run away, run away, from you

All the questions
All the lies
All was loved
Eyes that cry

I feel so beat,
I wish you could see without explanations
Would you believe that all this of this was a mistake?


Escrito por PatDamian

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Quarta-feira, Novembro 08, 2006

Eu e Tu
Combinámos que desta vez tudo ia ser diferente. Combinámos, eu e tu, que desta vez tudo ia ser melhor, ia tudo correr bem... Enganei-me ao pensar que tinha força para conseguir, pois eu só tenho força para tentar. Não consigo voar e, portanto, de nada me vale tirar os pés do chão.
Combinámos que íamos pôr de lado tudo o que nos fez e ainda nos faz mal, que íamos agarrar com toda a força o que de bom aparecesse no nosso caminho. Íamos lutar, em conjunto, pela nossa felicidade. Não sabíamos que era tão difícil fazê-lo por nós próprias, pois sempre foi fácil fazê-lo pelos outros. E também não sabíamos o quão difícil era impormo-nos a nós mesmas, já que sempre nos impusemos só aos outros.
Combinámos viver cada segundo como se fosse o primeiro da nossa vida: tudo era novo e tudo estava ainda no seu estado mais puro e por descobrir... Tudo tinha a obrigação de ser um espanto e de nos fazer sorrir. Mas o espanto de tudo isto era se realmente conseguíssemos, pois, mais uma vez, foi em vão.
Combinámos... Eu e a minha alma.


Escrito por PatDamian

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Domingo, Outubro 15, 2006

Pessoas Certas
Não sorrio para que as pessoas gostem nem choro para que elas sintam pena de mim. Se quero dar uma gargalhada, não vou pedir-te licença e se estiver furiosa não vou esperar que saias para bater no que estiver à minha frente. Não nasci porque pediram, nasci porque sim. E por isso, não nasci para agradar nem para ser a pessoa que vocês querem que eu seja. Se eu quiser fazer uma loucura, tu não vais impedir-me e se não perceberes que é assim que funciona para mim, então também não tens o direito de criticar-me. Critica aquilo que conheces. Critica aquilo que realmente sabes quais são os defeitos e as virtudes. Não critiques o desconhecido. Aprende a respeitar os outros. Talvez assim eles te respeitem também. O facto de eu não pretender agradar a ninguém, há-de agradar às pessoas certas. Por isso não me importo com juízos previamente (mal) feitos. Interessa-me apenas quem me conhece realmente. Não sou aquilo que querem nem quero ser! Não faço questão de perder a minha personalidade. Sim, porque ao menos eu tenho-a.


Escrito por PatDamian

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Domingo, Outubro 01, 2006

"If Only I Could Turn Back Time"
Era tudo aquilo que eu poderia algum dia desejar. Eu vivi para isso, eu vivi isso. Nova demais para ter os olhos abertos e para pensar no meu futuro. Assim cometi o erro da minha vida.
Acordei bem cedo para fazer mais uma viagem das tantas que fazíamos. Por vezes não interessava onde... Apenas interessava ganhar. Era sempre o mesmo ritual, mas era sempre com grande prazer. Dormi fora inúmeras vezes, ri como nunca. Ao menos restam-me essas boas recordações. Assim sei que vivi antes de ser a pessoa séria e excessivamente preocupada que sou hoje. Tomávamos o pequeno-almoço no hotel, apesar de os nervos não permitirem comer muito. Eu não tinha vontade de comer, eu tinha vontade de chegar a casa com mais um prémio. Isso para mim era tudo.
Lembro-me como se fosse ontem... Lembro-me de chegar à pista, cada vez mais nervosa, mas, ao mesmo tempo, confiante. Olhei para as minhas adversárias e receei-as. Elas eram altas, aparentavam ser mais velhas e mais experientes. Eu era ainda uma miúda minúscula e um pouco assustada... A pistola disparou e em alguns segundos estava eu a ganhar o primeiro lugar, atordoada com o que tinha acontecido. Lembro-me de correr como ninguém, de ser rápida como ninguém.
Era bom treinar com os grupos mais velhos. Era bom treinar pela cidade e roubar a fruta das mercearias... Mesmo não gostanto de fruta, era bom. E era tão bom ir para a praia correr pelas dunas, sem preocupações... Um mosquito ou outro na garganta, mas ainda assim, sem preocupações. Era tudo o que eu mais queria. Correr na terra com a companhia da chuva (a minha favorita!), sentir o corpo encharcado, sentir os cabelos salpicados de lama e sentir o prazer de competir. E o melhor, era ouvir o meu nome e subir ao pódio. Era uma sensação única, é uma sensação da qual tenho saudades. E é a coisa de que mais me arrependo até hoje... Tudo seria diferente agora, talvez tudo fosse melhor. E se toda a gente tem um momento de fama e de glória na sua vida, então este foi o meu.
Nova demais para ter os olhos abertos... Todo o sonho desapareceu. Eu deixei que assim fosse.
(Fantasmas do Passado - parte 1)


Escrito por PatDamian

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Sexta-feira, Setembro 22, 2006

Mais vale esquecer as pessoas que nos desiludiram... Mais vale esquecer as coisas que não têm valor!

"You're full of crap, you're full of bullshit and you're a fuckin' liar!"
(Para todas aquelas pessoas desprezíveis que conheci até hoje e, acima de tudo, para aquelas pessoas que me desapontaram de tal forma que eu não imaginei que fosse possível... Ainda tenho liberdade de expressão no meu blog, certo?)


Escrito por PatDamian

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Quarta-feira, Agosto 23, 2006

Talvez
Somos aquilo que dizemos, somos aquilo que fazemos. Aos poucos vemos as coisas cada vez mais próximas da realidade... Talvez um dia precises de mim, talvez um dia sintas falta daquelas palavras de conforto que pronunciei em vão. Talvez um dia entendas como me magoaste com a tua crueldade inocente... Talvez não. Provavelmente não... Talvez aches que eu tenho valor, talvez aches que falo sem pensar, ou, quem sabe, que penso demasiado. Mas há um dia em que as portas se fecham...
Talvez percebas que não dei tudo o que tinha para dar, mas dei uma parte do que podia. Talvez seja tarde demais quando abrires os olhos... Talvez nunca chegues a perceber que tudo o que te disse foi sincero, todo o apoio que te dei nunca esperei de volta... E todas as palavras e conversas de horas a fio foram inúteis, pois num segundo deitavas tudo fora. Deitavas-me a mim fora. Talvez reconheças isso um dia. Mas provavelmente não...
Talvez seja mais fácil para ti fingires que não percebeste que me magoaste, fingires que afinal até nem me conheces assim tão bem. É sempre difícil pedir desculpa, não é..?


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Agosto 14, 2006

No Café

"Sinto aquela vontade urgente de escrever. Os dias correm, os sentimentos fluem como nunca. Inevitavelmente, viver é sentir, pelo menos para mim. Consigo sentir-me inútil em apenas um segundo, apenas um segundo consegue estragar o meu dia, mas um segundo não basta para me alegrar. É impressionante como tudo pode mudar com uma simples palavra, como um estranho consegue mover-nos por dentro e magoar-nos profundamente. Mas pior ainda é sentir que falhamos como colega, que falhamos para com quem nos rodeia, para connosco. Sentir que falhamos como pessoa.
O que fazer quando a vida não nos satisfaz? Por mais que tenhamos... Porque é que queremos sempre mais? Porque é que queremos sempre o que não temos? E porque é que não apreciamos o que realmente temos nas mãos?
Agora estou no café e se não se importam, vou beber o resto da minha sangria."


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Agosto 10, 2006

A Minha Explicação
Uma evolução em mim, uma grande mudança no blog. Com o tempo tudo evolui, e também eu cresci mais um pouco. Já foi o tempo em que este blog era "A Vida de uma Panqueca", onde eu escrevia toda a estupidez que me apetecia, onde eu não me preocupava com nada e escrevia várias vezes ao dia. Entrei na fase seguinte: "A Minha Mente Perturbada". Título um pouco assustador que reflectia todas as minhas estranhas preocupações, numa altura em que atravessei várias fases complicadas. Nada que qualquer adolescente não passe. Achei por bem alterar tudo, ou quase tudo, neste blog. Se o blog é como que um reflexo de mim própria, então também tem que acompanhar as minhas alterações, certo? As "perturbações mentais", assim dizendo, não acabaram e não vão acabar nunca. Qual é a pessoa que não as tem assim de vez em quando? Mas fazem parte do passado, eu cresci e aprendi mais um pouco, e o blog e o seu aspecto já não se identificavam comigo como acontecia antigamente. Assim surgiu o "Às Escondidas", talvez como uma terceira etapa. Mudou o aspecto e o nome, mas o blog é o mesmo: escreverei sempre o que sinto e o que penso, assim como os habituais desabafos soltos a que tanto me acustumei.


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Agosto 07, 2006

O razoável basta.
Não sei porque surgiram agora estes sentimentos que me desgastam. Na verdade, estou emocionalmente desgastada, tenho um nó quase permanentemente activo na garganta e os olhos insistem em permanecer rotos. Estou consumida, estou farta, estou cansada das novidades que nunca aparecem. Sim, as coisas evoluem! Mas porque é que é sempre para pior? Eu dou o melhor de mim e ainda assim, as coisas evoluem para pior... E, claro! quando eu dou um erro, lá está alguém para me cair em cima. Parei de me esforçar. Fico-me pelo razoável.
Já não consigo traduzir o que sinto em palavras. (Não há tempo para isso nem tempo para mais nada.) Talvez eu esteja apenas a inventar novos sentimentos. Não... Eu estou apenas a inventar novas maneiras de sentir.
E enquanto assim for, enquanto eu permanecer vazia e sem sentido, o razoável basta.
Se a vida é isto, então a vida é nada. É apenas vazia e sem sentido.


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Julho 24, 2006

Às Escondidas
Uma tristeza profunda que nos invade, um pensamento pecaminoso que não nos larga, um desejo secreto que nos consome. Uma maldade perversa que nos dá prazer... Uma vontade súbita de qualquer coisa... É inevitável. É inevitável sentir. É inevitável pensar. E quando pensarmos que podemos esconder tudo isso, deixamos de ser nós próprios.

E é aí que percebemos que tudo se trata de um jogo: o jogo das escondidas.


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Junho 29, 2006

Sonhos Roubados

Nova vida, novas pessoas, novos motivos para rir. Novos motivos para chorar. E se tudo o que eu ainda tinha eram sonhos e lembranças, a estrela cadente veio e levou com ela tudo o que me pertencia. Tudo o que eu tinha a certeza que ainda era meu... E logo desapareceram juntos, a estrela e os meus sonhos roubados.


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Junho 12, 2006

Mini Férias
Olá olá! O ano escolar acabou finalmente e eu continuo aqui à espera de saber se passei ou não. Hoje é o meu último dia de férias pois amanhã recomeço a trabalhar, embora não esteja assim tão fascinada com essa ideia como estava antes. Digamos que queria trabalhar quando tinha que estudar, e agora é o inverso. Pois, e dia 11 de Junho aqui a je fez 19 aninhos e claro, porque não festejar três aniversários numa só noite? Eu, a Boiças e o Camões, grande tripla! Jantarada com o pessoal, na qual ainda cantámos o hino com muito sentimento (tanto quanto a sangria permitia) e muitas fotos. O resto da noite foi ainda melhor. Acabámos por nos separar por grupos e nós os 5 não demos nem um pezinho de dança. Envolvemo-nos de tal forma na conversa e noutras coisas que quando fomos entrar num bar, estava tão cheio e era tão tarde que preferimos não entrar. Esta noite será sempre recordada como a noite de Massachusetts, ou seria Machachuhets? Enfim, who cares! Pena que nunca tenhamos connosco uma máquina de filmar...

Bom, mas o grande dia foi ontem, e aproveitámos para ir assistir ao jogo de Portugal aqui nesta coisa tão linda que é a Fatacil. Ok, ganhámos, mas assim só de passagem, o jogo foi um bocado seca. Ou então foi só impressão minha, até porque não percebo nem gosto muito de futebol. E pronto, acabámos esfomeadas e todos os cafés estavam fechados. Chinês? Why not? Lá pedimos uma dose para as duas, arranjámos um canto degradante no meio da rua para comermos, sem luz, sem guardanapos, sem molhos como eu tanto gosto e claro, sem talheres. Mas quando a fome fala mais alto... E depois ficámos um bocado na igreja onde presenciámos o mais estranho episódio até hoje... Foi assim uma coisa assustadora, mas pode ter sido assim por coincidência (para quem acredita nelas!). Por último, Carvoeiro. Tínhamos que finalizar a noite de alguma maneira e fomos até lá dar uma volta e rir um bocado.

E agora estou aqui no meu último dia de férias, completamente desmotivada e cheia de dores do solzinho que apanhei no fim-de-semana. Mas pronto, não há-se ser nada!


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Maio 23, 2006

Sonhar

"Nós sonhamos muito baixinho. Mas sonhamos! E temos sempre a oportunidade de agarrar os nossos sonhos. Porque sonhamos baixinho."


Escrito por PatDamian

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Sexta-feira, Maio 05, 2006

Agora
Tudo mudou, mesmo vivendo na mais pura monotonia.
Por alguma motivo, deixei de ser quem sou,
Deixei de sentir o que antes sentia.
Tudo mudou, mesmo quando eu tinha a certeza que era impossível.
Já não existe o que existia,
Hoje já não há o que havia outrora.
Talvez se eu fosse embora… Agora…
Tudo mudou, mesmo quando eu tinha sonhos na cabeça e no coração…
Por algum motivo também eu mudei
E sim, também eu errei.
Mas se era suposto aprender com isso uma lição,
Foi completamente em vão.
Tudo mudou, no momento em que tudo era meu...
Eu levava comigo sonhos na mão
E um sorriso no rosto.
Tudo mudou… tudo se transformou.
Agora, nessa mesma mão, há só um cigarro.
Não ajuda… Mas porque não?
Agora, nesse rosto…Já não resta nada!
Apenas as palavras para descrever o que não tem descrição.
Mas rapidamente o cigarro chega ao fim
E continua a não restar nada aqui…
Apenas o vazio dentro de mim.


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Abril 17, 2006

Até Breve...
E as noites são agora mais brilhantes... És mais uma das tantas estrelas no céu!


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Abril 11, 2006

Recordações
Patitas
Anda desnorteada
talvez um pouco desvairada
dizem que perdeu a razão
por causa de um miolo de pão!!
Patitas sê ajuízada
e esquece esse morcão.
Sei que o que sentes é verdadeiro
mas se ele está numa de namoradeiro
manda-o ir levar no traseiro...
por gostar de ti deixo-te um conselho
sentido, profundo e verdadeiro:
Esquece esse miolo
porque o moço deve ser tolo!!
e o que não falta por aí é pão
á espera que lhe botes a mão...
Para a musa que ajudou a criar este blog.
Patitas come um dove caramelo e esquece o burro do melo!!!!
Pois é, o que eu fui redescobrir no teu blog... Ainda hoje custa a acreditar, cada vez que penso nos dias do trivial_zone, penso em todos os que lá iam. Penso em ti também. Mas quando penso em ti, penso que ainda estás cá, que não te foste na verdade. Depois penso melhor... E apercebo-me do que realmente te aconteceu. Obrigado pelo poema, obrigada por todos os conselhos que já perderam os registos em conversas do msn... Sempre soubeste que eu adorava dove's e filipinos brancos... Eheh! E dedico-te a nossa "Search me not", porque sei que partilhas esta paixão comigo... Até um dia!
PatDamian


Escrito por PatDamian

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Sábado, Março 25, 2006

Sharp Knives
Eu não escrevi ontem, e agora a raiva passou... Mas ainda assim me custa a entender como alguém tem coragem para fazer uma coisa destas... Porquê a mim? Eu não precisava disso pois eu já era infeliz antes...! E julgava eu que sabia quem eram os meus amigos... Pois agora acho que o importante é ver quem são os inimigos! Uma faca bem afiada mesmo no meio das costas... Uma facada em cada palavra dita e em cada verdade que quer ser mentira... e depois, uma risada cínica bem alta...



Mas pode ser verdade que quem ria por último ria melhor...


Escrito por PatDamian

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Sábado, Março 18, 2006

Nothing New

Hey.

Novidades, zero. Coisas importantes para dizer, zero. Só sei que quero que cheguem as férias de Verão...


Escrito por PatDamian

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Sábado, Março 11, 2006

Suspeitas

Será que as minhas suspeitas são mesmo verdade? Oh God!


Escrito por PatDamian

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Segunda-feira, Março 06, 2006

Woman





















If I be so inclinded to climb up inside you
Would you tell me that the time just isn't right?
And if I ever find the key you hide so well
Will you tell me that I can spend the night?
Leaving your smell on my coat
Leaving your taste on my shoulder
I still fail to understand
What it is about this woman
Yeah, Oh Woh, woh woh

If I could bottle up the chills you give me
I would keep them in a jar next to my bed.
And if I should ever draw a picture of a woman
it is you that would come flowing from my pen
Leaving your clothes on the floor
Making me walk out the door
AndI still fail to understand what it is about this woman
Oooo, oh

Helplessly melting as I stand next to the sun and as she burned me
I am screaming out for more.
Drink every drop of liquid heat that I've become
Pop me open spit me out onto the floor.
Leaving your smell on my coat
Leaving your taste on my shoulder
I still fail to understand what it is about this woman
Leaving your smell on my coat(Leaving your smell on my coat)
Leaving your taste on my shoulder(Leaving your taste on my shoulder)
I still fail to understand what it is about this woman...


Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Fevereiro 21, 2006

Não consigo mais!

Parece que chegou finalmente a altura de voltar a escrever com a alma e libertar tudo o que estava bem preso... Por algum motivo, privei-me a mim própria de o fazer neste blog, talvez por não saber ao certo o que era que eu sentia... Ou talvez por não querer saber. Não é normal as coisas correrem tão bem, ou simplesmente bem. Por mais que pensem que eu sou parva, teriam de ser eu para conseguirem compreender! E mesmo que eu seja realmente parva, nunca ninguém conseguirá entender aquilo que eu sou, mesmo que pensem o contrário... Não consigo mais ouvir os gritos, mas também já não suporto o silêncio... Sinto-me a rebentar, não aguento mais um segundo nesta casa, mas, no entanto, não consigo abandoná-la. Não consigo mais pensar que sou capaz, porque na verdade nunca fui... Não consigo mais odiar-te, por mais que queira (e acredita que quero!), porque sei que um dia vais embora para sempre, e todas as palavras por dizer vão perder-se através do tempo e do ar... Talvez um dia mais tarde elas te cheguem distorcidas ao ouvido, trazidas por uma brisa vinda do longe. Talvez nessa altura tu saibas o que eu nunca te disse... Não consigo definir o que há dentro de mim, sinto que há uma palavra por inventar, minha, só minha... Não consigo mais apreciar a música, pois ela também já não me aprecia a mim. Onde quer que eu vá, ela lembra-me de coisas que eu queria esquecer com toda a minha (pouca...) força, e pelas quais eu lutei para ultrapassar. Onde quer que eu esteja, ela reduz-me ao ser mais pequeno à face da Terra e faz-me sentir culpada por tudo o que está errado... Faz-me sentir culpada por eu própria ser errada, e faz-me ser ainda mais errada ao pensar que posso mudar... Eu serei sempre assim, e, apesar de o saber, fujo das evidências e sorrio na rua...
Não consigo mais ver os meus retratos com sorrisos doridos, quando na verdade eu sinto um desespero absoluto por dentro... Um aperto na alma e no coração... Uma dor tão forte e ainda assim silenciosa. E a pouca força que tenho, gasto-a a forçar um sorriso...
Não consigo mais conviver comigo!

PatDamian



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Quarta-feira, Fevereiro 01, 2006

Só para agradar.
Será que custa assim tanto falar verdadeiramente...? Porque é que tens que esconder o que realmente pensas, só para me agradar? Quando, no fundo, acabas por me magoar ainda mais sem sequer teres noção... Por que razão hás de prolongar uma determinação inexistente e uma mentira na qual nem tu acreditas...? Porque não dizer logo...?


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Quinta-feira, Janeiro 26, 2006

Tatuagem
A primeira deu-me vontade de fazer ainda mais... como aliás acontece com quase toda a gente...! Lá fomos nós em Setembro, eu, a Boiças e o Xen concretizar o nosso desejo. Pequenas, simples, com significados especiais. Ah e tal, não nos doeu nada... queremos mais em breve...! Pensámos que esse "breve" fosse no mesmo dia do ano seguinte, quando as primeiras celebrassem um ano... No entanto a oportunidade surgiu bem mais cedo... e quando demos por nós, estávamos na loja das tatuagens, com os desenhos escolhidos e pagos! Levámos as nossas próprias tatuagens, escolhidas por nós e alteradas por nós, pois queríamos uma coisa diferente do que se pudesse encontrar pelas ruas. Confiantes! A primeira não doeu... por isso esta será "piece of cake"! Qual quê... Não fazia ideia de como me enganava ao pensar assim... eheh! Passado imenso tempo, estava terminada. Resultado... Superava tudo! Todo aquele esforço e aquelas dores valiam a pena por uma tatuagem tão bem feita... E digo isto pelas três, eu, a minha irmã e a Boiças... Ficaram simplesmente... divinais!


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Quarta-feira, Janeiro 18, 2006

Eu sei que tive mal! Acontece não me lembrar dos aniversários das pessoas, mas não me devia ter esquecido do teu... Só depois a Boiças me relembrou! De qualquer maneira, mesmo que nunca venhas a ler isto, peço-te desculpa por me ter esquecido... Ultimamente estes esquecimentos têm-me acontecido muito... (Será altura de deixar a boa vida Boiças? Ai estas memórias... muahahah). Para finalizar...
PARABÉNS DAN!


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Quarta-feira, Janeiro 18, 2006

Não posso crer que tenhas tido a coragem de chegar aqui e estragar tudo o que demorou tempo a construir! Não sei quem julgas ser e que poder pensas ter, mas só podes estar redondamente enganada... É inacreditável como em questão de dias conseguiste dar a volta a tudo isto... E eu que gostei de ti quando te conheci! Que má pontaria...


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Sábado, Janeiro 14, 2006

Aiii! Venho aqui partilhar convosco a minha alegria... snif! Sim, depois de uma frequência que me correu muito mal, seria de esperar um resultado negativo mas... Economia, ficaste arrumada... e com 17! É claro que tive que olhar para a nota várias vezes e para o meu nome para confirmar se tinha sido mesmo eu... Em relação ao trabalho de grupo, sim, o Turismo Sénior, conseguimos um 14, quando eu também esperava algo mais baixo... Nice..! Epistemologia e Economia arrumadas... Férias durante 3 semanas! Isto é ocasião para celebrar...


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Quarta-feira, Dezembro 21, 2005

Ehe! Já tenho pc, já tenho net, já tenho isto tudo. Bom, fui com o Gang das Gangas ver o King Kong. Aquele filme deu muito que falar, não foi? Eheheh... E sim, o macaco gosta de banana, ainda gosta. E quando é que vamos lá à mulher das bananas da bomba de gasolina? Continuo a achar que era o presente de Natal ideal... Anyway, ainda não escrevemos a história do filme, sim, porque era suposto escrevermos todos o filme depois de o vermos, mas confesso que estou desejosa de ver a bela história da Boiças. Quando chegares à 2ª parte inventas ou metes o som dos teus roncos?



Mudando de assunto, estou finalmente de férias. Minúsculas, é verdade, mas pronto. O trabalho de Economia avançou de tal forma que nem parece verdade. Posso dizer que está quase, quase feito. Só falta mesmo a entrevista, e amanhã lá vou eu com a Susana tratar disso. Epistemologia... vai andando... devagarinho... não sei se chega a tempo para entregar no prazo, mas pronto.

Agora vou ver se vejo um dvd (só para não ir limpar o pó do meu quarto... faz de conta que me esqueci, sim?) e à tarde devo ir ao café e coiso e tal. Ah! Fiz ontem as melhores compras de Natal que podia ter feito. Para quem dizia que não encontrava calças devido à monstruosidade das suas pernas, os resultados até não foram nada maus...


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Segunda-feira, Dezembro 12, 2005

Bom! Estou sem pc em casa (sim, passou-se de vez) e como tal não tenho tido muitas oportunidades de vir até aqui. Consegui chular aqui uns minutos no pc da minha irmã e pronto... here I am. Fiz a minha primeira frequência (já tinha dito?) e até me superei. Neste último sábado tive frequência de Inglês, mas o que me assusta mais vem no próximo sábado: Epistemologia. Até tremo só de pensar nos trabalhos (e na pouca vontade de os fazer).
Quanto ao resto, não tenho feito assim nada de especial, pelo menos que me lembre agora... Como também não tenho muito tempo para estar aqui neste pc, e como este teclado me irrita profundamente, vou-me embora. Até à próxima!


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Domingo, Dezembro 04, 2005

Na 5ª Feira acabei por ir ao cinema à noite, ver "O Crime do Padre Amaro". Sempre gostei dos filmes portugueses e este não foi excepção. O inconveniente foi o sono que eu tinha e as olheiras que me apareceram na manhã seguinte... Mas não foi nada que não se resolvesse. Bom, mas o melhor mesmo... Hum! O Pedro Granger.

Na 6ª Feira passei a tarde na escola e finalmente conseguimos andar um bocadinho com os trabalhos de Economia e Epistemologia para a frente. Quando vim para casa, fui directamente para a minha querida cabeleireira fazer um corte a esta juba excessiva e pesada. Tava mesmo (mesmo!) a precisar... De seguida fui ter com a minha prima e a filha dela (está linda!) e lá ficámos a tirar fotografias. Para mais tarde recordar... eheh! às 20:30 estava marcado o Clube Frize, por isso lá fui eu com a minha irmã para o Joca, ter com a Boiças. E lá se passou mais uma bela sessão, como todas as outras.

O Sábado foi daqueles dias em que a secura se apodera de mim. Sem nada para fazer (como quase sempre...) fui tratar de algumas coisas da faculdade, embora sem vontade. Passei uma tarde que mais pareceu um mês. Finalmente chegou a noite e fui ao cinema ver "Just like Heaven" com a Reese Witherspoon que eu tanto gosto e o Mark Ruffalo. Foi mais um filme que me derreteu por completo, ou não fosse eu amante de romances e finais felizes... snif.

1.
Lizzie... não é linda?
2.
Lizzie de novo.
3. David, depois de descobri-la dentro do frigorífico.
4. Os
dois juntos.
E pronto, hoje tou a passar um Domingo típico. Sozinha em casa, a apanhar uma grande seca, a pensar se é melhor tentar adiantar algo no trabalho de Economia, ou se prefiro ir jogar PS2. Sempre posso optar por ficar a contar as moscas... Normalmente é isso que escolho... Bom, até à próxima!


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Quinta-feira, Dezembro 01, 2005

Pois é, O Clube Frize no Campo foi uma daquelas noites. Não consigo descrever, só sei que foi muito fixe. Mudando de assunto, já fiz a minha primeira frequência. Os trabalhos... bem, não andam, e se andam, só mesmo para trás.

Novidades...? Hum. Depois de alguns convites, já decidi onde passar a passagem de ano. Só espero conseguir pôr em prática o combinado, hein Boiças? Muaha.


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Domingo, Novembro 20, 2005

Estou muito mais bem-disposta do que no último post. Obviamente que a chuva ajudou bastante para isso. Foi um fim-de-semana em grande. Não tirei os pés de casa desde que cheguei do Clube Frize na Sexta-feira á noite. Ao contrário do que possa parecer, desta vez não foi um fim-de-semana secante. Deu para pôr os sonos em dia, deu para descansar, deu para pensar um bocado nos trabalhos que há para fazer... Por incrível que pareça, o meu maior problema neste momento são os trabalhos de grupo que tenho por fazer nas várias disciplinas, com prazos de entrega a bater à porta.
Mudando de assunto, na próxima Sexta-feira o Clube Frize terá lugar na casa da Boiças. A reunião será com o pessoal do costume, mas teremos a noite toda pela frente e a casa por nossa conta. E claro, temos uma actuação a fazer e uns passos de dança a treinar. Já só faltam 5 dias!

Pat


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Domingo, Novembro 13, 2005

Ontem foi mais uma noite ilusória, e, provavelmente, das que eu mais me arrependo. Acabei por não me divertir nem um segundo sequer... Acabei por desiludir pessoas importantes e sentir-me culpada pela noite estragada. Não quero repetir nunca! Desculpem todos, não vai mesmo voltar a acontecer!


Fui eu vestir-me bem e por-me bonita... pra isto?

PatDamian


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Domingo, Novembro 06, 2005

Ontem fizémos o "Jantar das Confidências". Desta vez sim, a companhia foi muito boa. Começou bem, falámos imenso sobre assuntos que eu julgava intocáveis, e penso que isso foi bom para todos nós. Mas eu já sabia que algo ia estragar a noite... Muitas coisas começaram a passar na minha cabeça. Veio tudo acima, mas só as coisas más. Ouvi coisas muito especiais, mas nada disso me fez sentir melhor... Desculpem por ser assim! Em muitas coisas vocês tiveram razão... E não era preciso dizerem coisas bonitas para eu me sentir melhor, porque de qualquer maneira eu não acreditei nelas! É egoísmo da minha parte não acreditar em vocês, eu sei... Definitivamente, há algo de errado comigo!
Pat


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Terça-feira, Novembro 01, 2005



De regresso às crises existenciais. Parecem sempre mais graves que as anteriores, mas no fundo servem todas para o mesmo: para matar aqueles que são fracos. Eu sempre fui fraca. Sei que algures tenho uma força perdida dentro de mim, mas enquanto não a encontrar, serei sempre fraca. Por mais coisas bonitas que me digam, por mais elogios, por mais sorrisos que me mandem… Eu não quero saber! Por mais conversas que tentem ter comigo… Esqueçam. É preciso saber falar comigo. Quem não aprendeu à primeira, não aprenderá até morrer. Pior ainda que falar, é preciso saber lidar comigo. Não pensem nunca que me conhecem… Não me julguem a esse ponto! Eu sou aquilo que mostro. Mas principalmente… Sou aquilo que não mostro. São poucas as pessoas que conseguem fazer parte do meu mundo, e a essas, (só a essas!) eu dou permissão para falar de mim, porque acredito que elas conheçam melhor que eu algumas partes de mim. Ninguém tem o direito de se aproximar e querer perturbar o meu mundo! Ninguém tem o direito de se aproximar e derrubar as paredes que eu construí durante tanto tempo à minha volta! Ninguém tem o direito de pensar que entende o que eu sinto, porque apesar de todas as pessoas puderem ter os mesmos sentimentos, sentem-nos de formas muito diferentes. E a minha maneira de sentir é muito só minha… E é por isso que eu adoro os meus verdadeiros amigos. Sabem sempre distinguir o momento em que eu preciso da ajuda deles do momento em que me quero refugiar. Claro que não são todos os que se apercebem disto, mas vocês saberão quem são quando lerem isto.
Se os olhos forem mesmo o espelho da nossa alma, então sou eu quem tem o olhar mais apagado e morto, mais invisível e mudo… É meu o olhar mais fixado no chão, que andará aos encontrões só porque tem medo de levantar a cara… É meu o sorriso mais mascarado de todos, que esconderá (ou vai tentar esconder… a transparência já é evidente) tudo o que está por detrás… Sou eu a pessoa mais frágil à face da Terra. Uma crítica magoa, um elogio é uma mentira. Se me tocares com um dedo, eu não só vou cair, como me vou partir… Não sei como me tornei assim tão frágil, mas muito menos sei como vou encontrar a minha força perdida… Eu sei que ela existe! Mas se a minha alma está vazia… Para onde foi a minha força afinal…?

PatDamian


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Terça-feira, Novembro 01, 2005

Vai caminhando desamarrado
Dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
De outros abraços que a vida dá
Vai-te encontrando na água e no lume
Na terra quente até perder
O medo, o medo levanta muros
E ergue bandeiras pra nos deter

Não percas tempo,
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar

Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti

Não percas tempo
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar

Mafalda Veiga

Esta é dedicada a vocês as duas! Quem diria que a Mafalda nos entendia tão bem...?


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Terça-feira, Novembro 01, 2005

Li ontem aquilo que a Boiças me escreveu (podias ter avisado, podia ter tido um ataque cardíaco) e não poderia ter ficado mais surpreendida. Era tudo tão verdade que quase parecia escrito por mim... Consegui sentir inúmeras coisas enquanto todas as palavras me tocavam e me impressionavam cada vez mais. Adorei, mesmo...! Consegui ver-me, nem que tenha sido um bocadinho só... Conseguiste pôr-me a rir e a chorar, e em partes até fiquei envergonhada... ehe.
Em relação à noite... Não sei se podia ter corrido pior, nem se podia ter sido tão boa... Só sei que não era suposto. Nunca é suposto, nunca. Mas a verdade é que acontece sempre. Não foi desta Boiças. E sinceramente... Acho que já não vai ser nunca. Fizémos tudo o que nao podíamos ter feito! E assim não vamos conseguir cumprir os 3 objectivos que tu (bem) enumeraste... Não sei porquê... Esses objectivos pareciam-me bem mais fáceis à cerca de dois dias. Não concordas? Talvez a "Mission: Evaporating" seja mesmo o melhor... Não para servir de vingança (até porque acho que ninguém ia reparar), mas mais por nós próprias. Bom, e se o objectivo era afogar as mágoas, deixa que te diga... não afoguei nada! Não nos podemos refugiar na bebida para esconder os nossos problemas, porque eles continuaram hoje de manhã quando acordei... Tenho pena de não morar sozinha, detesto passar dias depressiva e tentar escondê-los dos meus pais. Seria mais fácil se eles me dessem espaço e me deixassem em paz uma vez que fosse... Bom, e agora? Sim, esta pergunta é mesmo pra ti Boiças. We need an answer! E não aceito "I'm fuckin' drunk" como resposta...

"E há um dia em que a alma nos rebenta nas mãos!"

Pat


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Segunda-feira, Outubro 31, 2005

E como hoje é Halloween, decidi tirar algum proveito... "Ah e tal, vou faltar às aulas, assim posso acordar ao meio-dia, como eu tanto gosto!" Pois é, devo ter ficado com um peso na consciência por faltar às aulas, pois a partir das 8:30 não consegui dormir mais. Lá se foi uma manhã que podia ter dormido... Como agora não tenho nada para fazer para ocupar o tempo, vou fazer da parte da manhã o que tinha pensado fazer de tarde. E à tarde não faço nada, o que se torna ainda mais secante, tendo em conta que a tarde é maior que a manhã. Que stress! Bom, mas esta noite vai ser em grande (só faltava eu agora ir com sono pra noitada...). Combinei com a Dan e a Boiças irmos sair, por dois motivos: para afogar as mágoas e, claro!, pra festejar o Halloween. Quando digo afogar as mágoas, refiro-me mesmo à bela da Sangria... Agora vamos esperar para ver se o nosso plano resultou, hein Boiças? Eu começo a convencer-me que não...

Pat


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Sábado, Outubro 29, 2005

Como é que pudémos deixar que isto nos acontecesse...? Como é que pudémos deixar que nos pisássem desta maneira...? Eu sei o vosso valor, e vocês sabem o meu... Agora só nos falta vermos o valor em nós próprias. Quando é que vamos abrir os olhos de uma vez por todas? Quando?! A desilusão do mês já está feita... E eu sei que ninguém tem o direito de fazer isto connosco (logo connosco!). Mas nós somos tão fortes para o que não é preciso... Somos tão fortes quando se trata de ajudar alguém... Somos tão fortes quando fazemos sacrifícios pelos outros... E porque é que fraquejamos quando se trata de NÓS...?!
PatDamian


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Sexta-feira, Outubro 28, 2005

Nothing to say! Finally... rain! E porque não mais uma música dos meus Silence?
The pain, the lies, they multiplied... It got to much for me. I have lost myself inside and swallowed up the key... I close the lights, I talk all night, I'm such good company. Don't call me at home, I've cut the phone, I'm as I wanna be... Search me not, please search me not... The door bell it hurts my ears. Nailed my hands to the ground, I feed on my blood and tears. I have tried to socialize, it always got me down... Deceived and hurt by the ones I loved, why should I stick around? Search me not, please search me not... The door bell it hurts my ears. Nailed my hands to the ground, I feed on my blood... Search me not, please search me not, I am living such a BEAUTIFUL THING! I've nailed my hands to the ground, I'm growing myself some wings...
I like... to be... alonee...
I do... I love... the loneliness...

Pat


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Quarta-feira, Outubro 19, 2005

YELLOW! Here I am once again, com muita muita muita vontade de escrever! Há tanta coisa para contar (ah pois é Boiças) mas vou começar pelo que escrevi da última vez: o baptismo. O baptismo foi melhor e pior do que eu esperava. O melhor de tudo isto é que tenho uma ligação muito grande com os meus colegas (mesmo os que são de outros cursos) e começo a reparar que afinal existem alguns superiores bem simpáticos. Tomei um grande banho no baptismo, mas não me fez diferença nenhuma pois já estava molhada da chuva. O pior mesmo foi o frio que estava, e ainda tive que esperar um bom bocado antes de trocar de roupa. Também estava cansada e fui logo para casa, enquanto que alguns deles ainda foram dar uma volta pelos bares. Agora sim, gosto da faculdade e gosto de lá andar. No início vacilei um bocado em relação ao curso em que me tinha metido, achei tudo aquilo muito esquisito, mas agora tenho interesse nas matérias e gosto de lá estar. Claro que há sempre uma aula ou outra que só apetece é dormir... mas isso também não é novidade. Os trabalhos já se acumulam (quando se deixa acumular... não há por onde pegar!), mas o meu grupo fabuloso composto pelos 4 fantásticos elementos vai conseguir superar isto tudo (vai?). Quanto ao resto, estou a passar uma semana de "férias". A minha mãe foi à casa dos meus avós e só vem no fim-de-semana. Tava mesmo a precisar de um descanso destes! Até nem é muito mau ter de viver só com o meu pai, apesar do diálogo não ser muito. Mas acabo por ter ainda mais liberdade sem a minha mãe cá. O Clube Frize continua imparável e único. E por isso mesmo talvez seja realizado noutro lugar esta semana. Sempre Joca, sempre Joca... pensa lá na (grande) proposta ó Boiças! Sangria à descrição! E não há muito mais para dizer aqui, as coisas que tem acontecido tem sido positivas, desde encontros com pessoal, noitadas bem passadas, gargalhadas em grande... Pequenos episódios que acabam por ter muito significado. E é tudo por hoje! Muahaha.
Pat!


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Terça-feira, Outubro 11, 2005

É hoje o baptismo!


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Sexta-feira, Outubro 07, 2005

Ainda hoje não percebo como é possível teres desaparecido assim. Ambas demos tudo o que podíamos dar uma à outra e, sem alguma explicação que eu possa entender, tudo nos foi retirado. Tu retiraste tudo. Tu não eras assim, foste tu quem mudou! Foste tu quem desiludiu! Foste tu quem morreu! Um dia disseste-me tantas coisas lindas que ficaram registadas... Todas as outras provavelmente eu já esqueci, mas essas palavras, poucas mas grandes, significaram tanto na altura, tanto! que tu algum dia poderás imaginar. Era eu quem te ajudava quando precisavas, era eu quem te aconselhava sem pedires. Sim, tu própria o disseste. Fui eu quem te ajudou a ser o que és... Ou melhor, o que eras! Foste mais que tudo, e agora és menos que nada. És apenas mais um desgosto na minha vida. Agradeceste-me por tanta coisa e nada disto faz sentido pra mim, por mais que tente não consigo entender onde falhaste. Eu sei que falhaste, mas não sei onde. Bem disseste que não me querias perder nunca... pois eu acho que foste tu quem acabou perdida!
Onde estaria eu se ainda acreditasse em toda esta anedota?

PatDamian



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Terça-feira, Outubro 04, 2005

Hello! Não tenho tido vontade nenhum de escrever (se ao menos eu pudesse escrever tudo o que me apetece...). As aulas tão a ser muito boas, os meus colegas de turma são óptimos e tá a correr tudo bem. Hoje fizémos o desfile das bestas, e foi também hoje que arranjei uma madrinha.
Esta vai ser uma semana um bocado preenchida durante a noite... No Sábado lá vou eu e a minha amiga do "nariz vermelho em reconhecimento do alcóol" para um grande jantar de aniversário do nosso amigo Lelo. É amigo, pois claro, ou não fosse o namorado da minha Rata...
Passou uma semana desde a última vez que escrevi e é impressionante como não tenho nada para vos dizer. O Frize anda cada vez mais doido (começo a achar que ele precisa de um psicólogo) e todos nós cá em casa perdemos o juízo com as coisas que ele faz. Se não é a brincar com uma uva, é a fugir com meias ou canetas na boca ou a puxar tapetes pela casa inteira. E abrir o frigorífico é sempre um risco, tendo em conta que ele não perde oportunidades de ir buscar iogurtes. Tem uma inteligência suprema, e não é por ser meu (ahum).
De resto... Bom, não há resto nenhum.

Pat


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Terça-feira, Setembro 27, 2005

Ora olá! Fiquei a pensar se era melhor escrever aqui ou ir dormir... mas tendo em conta que ainda são 21:10 e tenho algumas coisinhas para contar...
Pois bem. Ontem foi o primeiro dia de aulas na univ. Cheguei lá bem cedo (atrasos no primeiro dia não iriam parecer bem, pois não?), conheci algumas pessoas da minha turma e lá fui eu para a primeira aula. Devo dizer que já conheço quase todos os profs e fiquei com expectativas muito boas. Especialmente a de Inglês (também... porque será?). Pois é, as praxes... Foram assim uma coisa estranha, um bocado diferentes do que eu esperava... Algumas desilusões... Mas claro que também houveram aspectos positivos. Não vou dizer o que me fizeram nem vou partilhar a minha opinião... Isso também não interessa nada aqui no blog. Mas tou a gostar, no geral, apesar de algumas coisas me deixarem ainda um bocado intimidada... Não acho que seja humilhante fazer as praxes em frente às pessoas... Acho é que há coisas (ou maneiras de as fazer...) que podiam ser diferentes, especialmente para as pessoas mais sensíveis ou com o seu "eu" já meio destruído... Mas isso não interessa nada! O que interessa é que está a ser bom, entrei (na primeira e única opção... sim, deixei os restantes 5 espaços em branco) tive coragem e (também era o mínimo que podia exigir de mim...), e o resto é conversa.
Não sei que mais possa dizer, acho que sobre outros assuntos não há novidades... Tamos a pensar fazer um jantar neste Sábado (não sei se é de despedida da Débora ou não, mas a verdade é que ela já foi... sem se despedir). Se sempre houver o jantar, não posso perder a oportunidade... Seremos poucos, mas também já tenho saudades de estar com os meus amigos preciosos... E mais, eu, a Sangria e a Boiças fazemos sempre um trio perfeito. Tou a precisar mesmo de estar com todos aqueles que me têm acompanhado até agora... Quando eu só via caras repetidas, queria ver caras novas. Agora a situação inverteu-se e tenho saudades de não poder estar com eles mais tempo ou de não poder partilhar isto com algum deles.
Amanhã já é Quarta-feira, e depois já não falta muito para que chegue Sexta (ou Sábado, caso haja o jantar). Sim, porque o Clube Frize existirá enquanto nós existirmos! Ou assim esperamos...

Pat


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Sábado, Setembro 24, 2005

Muita coisa tem acontecido nestes dias mais recentes. Até pode não ser assim muuuuuuuita coisa, mas sem dúvida mais do que habitualmente acontece. Assim muito por alto, porque os pormenores não interessam nada para aqui, ontem perdi o telemóvel e com isso geraram-se algumas coisas.

Há cerca de duas semanas fui assistir ao Levanta-te e Ri aqui em Lagoa. Aliás, foi na semana em que o meu querido Horaice regressou ao programa... Gostei imenso, ver ao vivo é sempre muito mais interessante.

Na Quinta-feira fui a Portimão com duas das Encalhadas: as Andreias. Fomos à minha Univ e aproveitei pra ir buscar o meu horário, que por sinal é fantástico. Sobrou-nos imenso tempo e para o ocupar, decidimos fazer uma loucura... Claro que com isso ficámos muito mais bem dispostas e confiantes, e era mesmo isso que as Encalhadas precisavam.

Segunda-feira começo as aulas logo pela manhã, às 8:30. Apanho boleia da minha mãe, depois à tarde vou ver se trato de umas coisinhas e fico por lá para tomar um café com a minha miuda tão especial que é a Rata. Já há muito tempo (tempo demais!) que não pomos a conversa em dia.. eheh!

E é basicamente isto. Tenho tido uns sonhos muito estranhos e marados, não sei o que querem dizer e nem sei se quero saber... lol. O fim das férias revelou-se mais interessante do que o resto, e espero que para melhor caminhe... O meu medo permanece, mas tento convencer-me de que é normal. Mas se tenho medo antes de entrar para a universidade, então como será quando lá estiver?

Pat


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Domingo, Setembro 18, 2005

É só pra dizer que je suis trés contente parce que je suis trés contente. Falando a sério, tou contente com os 10 votos que já estão aqui no poll, apesar de eu ter a sensação que um é meu... Mesmo assim, não fazia ideia que tinha leitores misteriosos... pena é nunca deixarem comentários.

Ah! E sim, entrei na Universidade...!!
Pat


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Sábado, Setembro 10, 2005

Tens coragem para me dizer que não queres mais, mas nunca mais, falar comigo... Depois tens ainda mais coragem para me telefonar a perguntar onde estou, com quem, a fazer o quê, como fui, porque não avisei e porque fui. Mesmo quando eu deixei um papel na porta a dizer onde estava, tu perguntas porque não avisei. Estranho! Pensei que não nos falávamos. Tens coragem para chorar ao telefone, e tens coragem para chorares cada vez que passas perto de mim. Tens coragem para me fazer o almoço, mas fraquejas em tudo o resto. Não és capaz de me dizer que o almoço está pronto, não, porque preferes que a comida vá para o lixo. Tudo isso para que sintas que és inútil e para que, com isso, eu me sinta mal. Nunca te esqueças que foste TU quem sugeriu que assim fosse.
Fere-me mais! Porque eu sei que sofres o dobro.


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Quinta-feira, Setembro 08, 2005

Vocês exigem de mim mais do que eu consigo dar... E enquanto não entenderem isso, não vamos conseguir coexistir!


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Sábado, Setembro 03, 2005

Estar em casa começa a ser a minha única maneira de viver... Queixo-me de ambas as formas, e o pior é que não me parece que haja um meio-termo que me agrade. Quando estou fora, anseio por estar em casa a dormir, mas quando estou em casa, regressam aqueles momentos melancólicos em que me lembro da pessoazinha minúscula que sou e não faz nada por si própria. Neste momento estou cansada, mas é um Sábado à noite e sinto-me no dever de estar a divertir-me. Provavelmente se estivesse num bar até iria preferir estar em casa, mas que fazer? Quero sempre ser o que não sou, quero sempre ter o que não tenho, e com isto acabo por esconder de mim própria aquilo que sou e tentar convencer-me de tudo menos da verdade...

Em casa as coisas nunca chegam a mudar verdadeiramente. Permanecem sempre iguais, a mudança nunca vai passar de uma ilusão momentânea. Tive de optar pelo silêncio como resposta às discussões diárias que se sucedem e então descobri que isso seria meio caminho andado para atingir uma parte da minha paz interior. Pode ficar muita coisa por dizer cá dentro, mas se nada adiantará dizê-las, então prefiro não dizê-las em vão e guardá-las para uma situação mais gratificante. Agora só me falta atingir o resto da minha paz interior, mas antes tenho que descobrir o caminho para tal...

PatDamian


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Terça-feira, Agosto 30, 2005


Como é que tu consegues falar sobre respeito sem saber o que isso é...? Não confundas respeito com a tua supremacia! Nunca me ouviste, nunca me deste importância, e ainda te perguntas porquê que te odeio tanto. Porque é que tens esta mente tão estúpida? Tenho medo de falar contigo, tenho medo até de te olhar... Às vezes não é preciso agressão física para as cicatrizes serem profundas e permanentes... Queres respeito? Como é que se pode respeitar alguém quando a mandamos calar e nem a deixamos responder? Pois eu disse-te o que era respeito, quer tenhas querido ouvir, quer não. Já não iria fazer diferença se me levantasses a mão ou se me batesses mesmo, porque as maiores feridas já cá estão dentro, acumulam-se todos os dias, a cada palavra tua... As coisas que eu tenho guardadas cá dentro (e não disse, com medo de ti) davam para encher um frasco inteiro e colocá-lo na tua mesa de cabeceira, para que todas as noites adormecesses com sentimento de culpa...

Não vejo a hora de poder chorar em paz!


Patrícia


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Agosto 25, 2005



A tua alma irradia luz e ilumina o mundo, mostrando a sua preciosidade e magia. Serás sempre preciosa, serás sempre a estrela mais brilhante do Universo. Serás sempre como um diamante, lindo por fora, valioso pelo que o constitui. Serás sempre a flor mais perfumada e perfeita de todos os jardins. Poderá tudo isto desaparecer um dia, mas tu durarás para além do Sol, porque o teu brilho se sobrepõe a tudo.

Quatro anos passaram, e muitos mais tu permanecerás nas nossas memórias. O teu olhar forte ofusca e penetra de tal forma que nos sentimos despidos perante ele. O teu sorriso será sempre lembrado como um sorriso capaz de mudar a direcção do vento, um sorriso único, bom demais para ser apenas perfeito...



Descansa em paz! Sentiremos a tua falta eternamente, até ao dia em que os nossos corpos se desmoronem e as nossas almas se juntem à tua.

PatDamian



Escrito por PatDamian

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Quarta-feira, Agosto 24, 2005

Olá! Finalmente vou encontrar-me com a Lia. Já não era sem tempo... O meu Parvalhão está agora em Albufeira mas espero bem que venha cedo porque ainda quero estar com eles dois juntos. Isso é que era... Muahaha.

Ora bem, novidades. Tenho ido à Fatacil, mas este ano está a ser diferente (e melhor!) que os anos passados. Não pelos concertos, porque de facto o programa desiludiu-me imenso (com tanta coisa boa nacional... e não se cansam de repetir o programa todos os anos), mas sim pelas compras. Nunca fui muito de fazer compras, muito menos na Fatacil, nem sequer tinha paciência para andar a pisar ovos enquanto a multidão pára por tudo e por nada. Mas este ano não resisti e decidi esvaziar a carteira (a minha e... a da minha mãe).

De resto... cafézinho, normalmente com a fiel ao Clube Frize. Olha, e que tal fazermos uma aposta sobre quem será a primeira a casar do nosso grupo? Olha que rendia... LOL! O que nós queremos mesmo são as despedidas de solteira... AHAha!

Enfim, é tudo por hoje!

Pat


Escrito por PatDamian

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Domingo, Agosto 21, 2005

3 mulheres... 1 homem... 1 blog.

Uma adolescente, uma constante deprimida e uma trabalhadora excessiva.
Um homem que vale por 3.

Um blog que os reúne a todos...

http://www.3mais1igual5.blogspot.com !!


Escrito por PatDamian

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Quinta-feira, Agosto 18, 2005

I'm bored. Why does everybody disappears when we just want a cup of coffee? I mean... it's just a fuckin coffee... God!


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Quinta-feira, Agosto 11, 2005

Ó Boiças, a canto é que tá a belância ó quilo?

Ai...! Não te esqueças, é já amanhã o nosso Clube Frize... eheh! Bom, mas mudando de assunto: o meu Xisco já cá está! Passei ontem a tarde com ele e realmente ele é como a irmã: fala pelos cotovelos! Foi mesmo muito fixe, foi uma tarde bem passada e amanhã a dose repete-se. Pena ele não poder vir à noite ao Clube Frize...

Mudando novamente de assunto... Estou bastante desiludida com algumas coisas que têm acontecido. Mesmo sem eu ter nada a ver com os assuntos, acaba por me influenciar sem motivo. Não estou disposta a aturar comportamentos estúpidos quando eu não faço nada para isso. E não vou permitir! Se eu não maltrato ninguém sem alguma razão mínima, então agradeço que não o façam comigo...

Pat


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



Aqui podemos ver o Zé Alberto, numa mistura estranha de pescador/guerreiro. Alguns anos mais tarde, esta foto foi escolhida para o cartaz do 25 de Abril.


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



E aqui está uma Maria mais relaxada e menos pindérica. Esta não pertencia com certeza à minha classe... Marias Albertinas há muitas, mas são impostoras!


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



Isto foi uma festa, há muito tempo que não se reuniam tantas Marias Albertinas! Serviu para meter a conversa em dia, e também para saber que o vestido branco da dentista já tinha 30 anos...


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



A mesa dos cinco magníficos. A noite prometeu!


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



Aqui podemos descobrir uma nova faceta do senhor do 25 de Abril. A postura, o olhar, o chapéu e as queimaduras solares... só pode ser um refugiado, escondido nas florestas! Ao lado está a Maria Albertina. Esta já é mais simples, confessou-nos que não gostava de extravagâncias e que a beleza era interior... Com certeza, com certeza... Sá achamos estranho o pormenor dos olhos... Estaria negro?


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



A ceia! Ficou prometida uma oração no final, mas agora é que me lembro que nos esquecemos por completo...


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



Ah! Um talento escondido. O refugiado toca...!


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Quarta-feira, Agosto 10, 2005



Enquanto o refugiado tocava e as Marias cantavam (e encantavam?), apanharam-me aqui sem o meu baton magnífico... Foi um choque, a Maria Albertina não é nada sem o seu baton rosa!


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Domingo, Agosto 07, 2005

É nestas alturas que dou valor áquelas pessoas que passam dias (pra não falar em meses ou anos) nos hospitais. Começo a ter medo de que o Verão chegue. Ah praia e tal, sair á noite... Sim, e o resto? Nos últimos anos não passa um Verão sem que eu fique extremamente mal. O ano passado, bem... foi o que foi. Este ano, praticamente na mesma altura, Agosto, ja estou com a segunda amigdalite em2/3 semanas. Com ela vem a febre. Pra piorar (há sempre algo para piorar), a combinação que comi ao almoço de ontem não caiu muito bem com a enorme quantidade de água da torneira que bebi durante toda a manhã... Eu bem disse que a água estava estranha e sabia mal. O resultado de tudo isto foi ter vomitado tudo, e ainda estavar a vomitar hoje, nem que seja uma dentada de pão. No meio de tudo isto, a febre parece não ter muita importância pois resolve-se com Benurons, ou pelo menos disfarça. Saber que posso ter que ser operada às amigdalas não é propriamente uma boa notícia, se bem que estas operações não sejam de risco... Ando outra vez a levar injecções (de cavalo, diga-se de passagem), e como não consigo comer nada, a tensão desce vertiginosamente. Depois ando aqui pelos cantos, agarrada às paredes, a chorar a minha infeliz sina. E eu aposto que isto é mau olhado ou cobrante que alguém me anda a dar. Não sei bem porque o fariam... mas se já me fizeram tanta vez desde que sou pequena, então é bem possível. De qualquer maneira, espero que todo esse cobrante regresse a dobrar para o sítio de onde veio! E pronto, tudo isto foi muito difícil, vomitei tudo, até mesmo ar... Tive dores horriveis e pensamentos ainda piores, parece mesmo o fim do mundo... E não consigo imaginar o que muitas pessoas sofrem.

Mudando agora de assunto, dia 4 sairam os resultados dos exames da 2ª fase (só dos alunos que só concorreram à segunda fase, que foi o meu caso). Eu já tinha anulado Direito, e então decidi fazer o exame de Inglês para poder passar o ano. Lembro-me perfeitamente de querer desistir de tudo e querer arranjar um trabalho ou simplesmente ficar em casa, por pensar que não conseguia mais estudar. Universidade? Estava fora de questão! Fui arranjando forças à medida que me iam dando nas orelhas... Dama de Ferro, Rata e Liaddan, vocês ajudaram-me muito a conseguir! E tu também Boiças, pois puxámos imenso uma pela outra. Consegui passar a Inglês, apesar de estar convencida que não iria passar. Tive um 11, não é muito, mas é bom para quem é externo. Já tratei das coisas (coisas que eu nem sabia que eram precisas e que me desmotivaram automaticamente), não sei se me falta algo, mas agora também já é tarde para pensar nisso. Fui à Universidade de Portimão, não é bem aquilo que eu imaginava, mas pelo que várias pessoas já me disseram, é uma escola com um ambiente muito bom e bastante acolhedora. Também eu percebi isso quando lá fui, as pessoas foram extremamente simpáticas e ofereceram-me ajuda sempre que eu precisasse. Vou amanhã a Faro, espero não esquecer-me de nada pois não dá muito jeito ter que voltar para trás. De qualquer maneira, já passei uma grande etapa que jurava não conseguir, e agora aqui estou eu, com uma média de 15 (como é que isto aconteceu?) para um curso que pede média de 11. Já sei as disciplinas que vou ter, caso entre, e algumas delas assustaram-me bastante. Mas também, gotta keep fighting, right?

Pat


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Quarta-feira, Agosto 03, 2005

After all this years You finally come home I've been waiting, fading What kind of long road Has made you take So long... And what makes you think you can mend what is wrong? And you just walk in, crush me down Don't cry over me It won't wash the pain and Don't lie, don't even try You'll give yourself away Waves of deception Are breaking my belief You once said you would never ever leave me... You're showing off your smile While I try to hide my scars Don't come near me, don't touch me I already know Who you are Don't cry over me It won't wash the pain and Don't lie, don't even try You'll give yourself away Waves of deception Are breaking my belief You once said you would never ever leave me...

Silence 4 - Don't II


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Terça-feira, Julho 26, 2005

O arrependimento é tão forte que ainda penso ser só um pesadelo. É tudo tão irreal e cada vez que acordo para a realidade o meu ser destrói-se mais um pouco. Como poderei eu ser minha própria amiga se até a mim me magoo?
O desespero é tanto e a esperança esvai-se por entre os meus dedos. Nada resta... (apenas o meu vazio).
Poderá tudo isto ser um pesadelo... Mas dentro deste pesadelo, a amizade que até hoje me deste será sempre um sonho.
Sinto que fazes parte do meu dia-a-dia, da minha vida. Penetraste-a de tal forma que só o simples facto de não falar contigo altera tudo. Não falar contigo durante um dia traz-me saudade e saber que estás mal faz-me sofrer contigo. És tão especial que guardei um lugar para ti na minha memória e, com isso, ganhaste toda a minha amizade e confiança. Aprendi a contar-te tudo e a confiar em ti, enquanto tu também o fazias. Apesar de estarmos longe, és a única pessoa que passa pelo meu pensamento a cada coisa que digo ou que faço.
Agora tenho um segredo, coisa que pensei nunca existir entre nós. Sinto que não partilhá-lo contigo será criar um muro no nosso caminho mas, ao mesmo tempo, tenho medo que não reajas bem e aí sim, esse muro seja ainda mais alto e não o consígamos saltar.
Peço-te que não me julgues ou que me ignores. Eu sou aquilo que vês, sempre fui...
Espero não desiludir-te, agora nem nunca, pois nunca foi minha intenção esconder nada de ti. Mas por vezes temos atitudes que nos envergonham e preferimos esconder e esquecer, acabando por perceber mais tarde que só serviu para nos magoar a alma. Não revelamos as coisas negativas que existem em nós para não causar má impressão e, aos poucos, reparamos que estamos a criar uma pessoa diferente de nós, estamos a construir uma máscara que esconde a nossa auto-repugnância.
Não sabes o quanto é bom falar contigo e ouvir os teus conselhos. Saber que sofres comigo e fazes de tudo para me ver bem é algo extraordinário. Não sabes o quanto quero desabafar contigo, não sabes... Mas muito menos imaginas o medo que tenho de te desiludir, de provar que não sou aquilo que pensavas. Não imaginas o quanto me assusta a ideia de tirar a máscara perante ti.
É mau da minha parte acreditar que não me apoiarias, depois de tantos momentos que tivémos... Mas, no fundo, acredito que a tua opinião sobre mim iria mudar e, com isso, correríamos o risco de todo o nosso mundo se desmoronar.
Custa-me o que estou a passar, mas custa-me mais querer falar contigo e ter medo de que me julgues... Se até dos meus próprios amigos tenho medo, como poderei algum dia ser verdadeira?
Desculpa-me...

PatDamian


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Domingo, Julho 24, 2005

Don't know what to say, but there's so much inside...!


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Sábado, Julho 16, 2005

Passei na primeira fase dos exames! Só fiz 4, o que quer dizer que ainda me falta um... mas também acredito que o pior já passou e se eu consegui passar a História, também consigo passar a Inglês, mesmo sem ter tido uma única aula... Bom, mas isso agora não interessa. Qual não é o meu espanto quando, ontem, dia 15 de Julho, estou a caminho da escola e me encontro com o senhor das cartas... Foi a primeira vez que falámos e sorrimos directamente um para o outro, e uma coisa destas logo pela manhã é como que um sinal de que vai correr tudo bem, as notas vão ser óptimas e o dia vai ser perfeito. Na verdade, quase foi perfeito, e sim... as notas foram óptimas, dentro das minhas expectativas.

Depois de ter tomado o comprimido azul com o nome "CORAGEM" escrito no frasco, dirigi-me às pautas, com a Andreia, as duas pé ante pé, com medo de ver o nosso futuro naquele instante. Ok, vamos lá ver o que tive a Português. Está já aqui à frente e até não correu mal, vamos lá ver se deu para a positiva. Ora... Patrícia, Patrícia, Patrícia... hum... seguir a linha... Valores. É aqui que se vê não é? Valores, 16. Ai, já vi mal... deixa lá ver de novo, devo ter visto a linha de cima. Ora... 155 Pontos, 16 Valores. Ó Andreia, eu tive 16? Eu tive 16! Deixa lá ver se diz Reprovado... Não, não diz Reprovado. 16? Tou a ver mal de certeza.

Next! História. Olho, não olho. Olho, não olho. Naquele instante subiu-me o pequeno almoço à boca, passaram-me mil ideias pela cabeça, tudo isto sem eu ter tempo de pensar como seria se tivesse chumbado. Ora Patrícia... 126 Pontos, 13 Valores. Não é possível, não pode ser possível, porque o máximo que eu tinha estipulado era um 8. Tudo bem, estou a ter um sonho fabuloso e vou aproveitar a onda... Não é todos os dias que se tem um 13 a História.

Next!! Sociologia, tás aqui. Até correu bem... Fiz tudo... Não vou ter medo de olhar. E o dia está a ser tão perfeito que isto não me vai desiludir. 137 Valores, 14 pontos. Deu-me uma coisinha de alegria, se bem que poderia ser uma notazinha maior. Foi bom, claro que foi bom, para quem só estudou um fim-de-semana. Bom, o de Francês está no papo, com o andar disto! Não fiz a composição (sim, as profs só avisaram quando faltavam 2 minutos) e logo aí perdi 5 pontos. Mesmo assim, não pensei que ia ter uma nota má...

Francês, onde estás? Anda cá. Ah, Francês! 095 Valores, 10 Pontos. Hã? Deixa lá ver de novo. São mesmo 10 pontos. Ok, até não é mau... 10 pontos sem uma composição, sem uma única aula bem dada durante todo o ano, foi muito bom. Foi o melhor que eu fiz, e tudo isto foi o meu motivo de orgulho desde então. Também não me preocupei com Francês pelo facto de não servir de prova de ingresso para a Universidade e porque a minha média, com a qual fui fazer o exame, era de 14. Porreiro!

Em geral, estive bem, muito acima do que esperava. Espero agora não ir confiante demais para o exame de Inglês. Não posso esquecer que nunca na vida tive uma aula sobre a Margaret Thatcher... Bom, mas não há nada a recear, há sim que ter força para conseguir. Eu sei que consigo, e se não conseguir, vou desiludir-me imenso... Mas tu não queres fazer uma coisa dessas pois não Pat? Visto tudo isto, acho que estou com uma média jeitosa... E imaginem só que no início do ano eu jurava que não conseguia e que o melhor era desistir! Ainda bem que me esforcei nos anos anteriores... foram parte da minha salvação.

Depois de vermos as notas, já bem mais contentes, fomos até à casa da Débora onde fizémos uma sessão de DVD e um almoço excelente. A ideia do restaurante de facto é muito boa... Eu posso ser aquela empregrada que fica lá fora ao sol a entregar as ementas e umas pequeninas amostras de comida? Posso?

Bom... depois desta sessão, fui ao veterinário com o Frize. Ele tinha dado uma queda do sofá abaixo, mas aparentemente está tudo bem. Aproveitou logo para levar a primeira de 3 vacinas. Sentadinho, a comer um doce, nem sentiu a vacina. Talvez daqui a um mês e pouco ele já possa ir à rua. Por enquanto corre o risco de apanhar doenças. Comprámos uma coleira que lhe fica mesmo mesmo mesmo bem, mas faz-lhe uma comichão desgraçada e logo a meto quando ele puder ir à rua. Mas o que ele mais gostou foi da cama que comprámos. Para começar, tem um cão igual a ele (o Scooby Doo.. lol) e é uma coisa assim mesmo muito muito fofa e confortável. Também eu queria uma dessas!

E pronto, é o que se tem passado durante estes dias. Tenho saido sempre que posso (Andreia, quando é que fazemos a festa das maçãs reinetas?) e ontem fui ao Joca com a minha Rata e o Vítor, pois ela precisava dos livros de História. Espero que consiga na 2ª fase...

PatDamian


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Terça-feira, Julho 12, 2005



Escrito por PatDamian

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Terça-feira, Julho 12, 2005



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Terça-feira, Julho 12, 2005



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Terça-feira, Julho 12, 2005

Bom, isto com o Frize não dá para fazer nada! Tenho que aproveitar enquando dorme para vir aqui... Fiquei a saber que o Frize nasceu a 27 de Maio de 2005, ou seja, tem 1 mês e pouco, e pesa 1,700 (ou pelo menos pesava à 3 dias atrás). Eu acho que o meu cão é sobredotado... Acho-o inteligente demais para a idade que tem... E os dentes, bemmmmm, magoam imenso já.

Ontem fizémos uma mariscada na casa da Andreia. Foi muito fixe, tivémos na piscina, tocámos e ouvimos música, conversámos, etc. Quando cheguei a casa, já com saudades do Frize (e até da família, confesso), o coitadinho fez uma festa tão grande tão grande tão grande... Wilson, acho que perdeste o teu lugar como melhor amigo. Ao menos o Frize é real!

Os resultados dos exames estão quase quase a sair. As inscrições para a segunda fase abrem dia 14 e lá vou eu inscrever-me para inglês. Não tenho outro remédio. De qualquer maneira, acho que tenho tido fé a mais... De resto, não há nada mais por dizer. Tenho saído menos pois não gosto de deixar o Frize em casa sozinho, a chorar à porta do meu quarto. Mas tenho-me divertido na mesma... Aliás, acho que assim me divirto mais!

Pat


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Sexta-feira, Julho 08, 2005


Frize


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Sexta-feira, Julho 08, 2005

Parece impossível... Tudo começou com o telefonema da minha mãe: "Olha, o pai perguntou se queres cão ou cadela". Passados meses e muitas discussões, um amigo do meu pai deu um Pinsher bebé ao meu pai. Ok, eu detesto Pinshers. Mas, talvez por ser meu, adoro este. Baptizei-o de Frize. As sugestões foram muitas, mas acabou por ficar assim. Chegou ontem e já me deu trabalho que chegue... Mas é lindo, lindo, lindo. Só espero que aprenda a dormir de noite, em vez de me comer o cobertor...


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Quinta-feira, Julho 07, 2005

DETESTO-TE!


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Sábado, Julho 02, 2005

Esta foto também foi tirada durante a caminhada, em Porches. Mas preferi postá-la aqui sozinha como sinal de destaque, acho que ficou muito bem!




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Sábado, Julho 02, 2005

Finalmente, férias! Falta-me o exame de inglês (2ª fase) e, com um bocadinho de sorte, estou safa. Espero ter conseguido passar aos restantes, pois ainda não pensei na hipótese de não conseguir...

Na Quinta-feira o Clube Frize reuniu-se no Joca, como todas as semanas. O ambiente não esteve tão bom como habitualmente, talvez pelo stress que muitos de nós estão a passar. Fizémos alguns filmes publicitários à Frize (Frije, rola que nem um chelindro!), tirámos fotos, rimos, enfim, o mesmo de sempre... When will it change?



Ontem passámos o dia na praia. Enquanto a Xana e a Rita estavam no ginásio, eu e a Andreia fomos beber um café e apanhar um sol bem quente...



E assim aprendi a gostar do Algarve, a gostar do Verão e a gostar de férias, três coisas que eu não suportava. Como as pessoas mudam, não é? Depois elas apareceram, vimos algum pessoal conhecido, e por volta das 5h e meia eu e a Andreia começámos aquilo que iria ser uma aventura inesperada...

Fomos comer um crepe (mesmo muito bom, por acaso) e às 18:19 demos o primeiro passo na direcção de Lagoa. Tínhamos convidado o Xen para a caminhada e, mais à frente, encontrámo-nos (ele tinha apanhado boleia de um amigo) e continuámos, na conversa, na risada, e com paragens para fotos e águinha fresquinha.



Depois de pintar os lábos de branco e, depois, de vermelho, (o que fez esta mistura estranha de cor de rosa), houve uma mudança de planos: passamos pela casa da Andreia, (fica a caminho, pensei eu), damos um mergulho na piscina e eu e o Xen continuamos até Lagoa. Óptimo! Se eu soubesse logo que a casa dela ficava depois da via do Infante...




No caminho, depois da Escola Internacional, passámos pelo canal, que estava bastante limpo. Isso foi suficiente para o Xen dar um mergulho (na água verdinha). Só não se lembrou que aquilo era mais pequeno que ele e claro, bateu com o ass no chão.



Depois deste episódio, que até foi filmado, continuamos o caminho, que eu pensei que ia ser curto...

A noite chegou, a minha impaciência também. 10 000 mosquitos à minha volta e em todo o lado, cães que não paravam de ladrar em todas as casas que passávamos. Morcegos, bem giros por sinal. O meu ombro estava a doer imenso, mais que o habitual. As minhas pernas tinham apanhado um escaldão enorme pois estiveram o dia inteirinho expostas ao sol, e sempre que eu parava a dor era impossível. Depois também me surgiu uma dor na virilha, devido a um jeito que dei na praia. Mas tudo isto não era comparado ao meu estado psicológico. Não é normal eu sentir-me como senti, estava completamente gasta, vazia por dentro, desidratada também. Finalmente chegámos à casa dela, por volta das 22h. Nunca pensei que demorasse tanto. Dei um mergulho na piscina, mas não o devia ter feito. O frio que senti era impossível (apesar de estar uma noite de Verão bem quente) e só desejava deitar-me e dormir, dormir e dormir. Cheguei a casa com a cara mais pálida que alguma vez vi em mim. O sol fez-me mesmo muito mal, e o mergulho na piscina não deve ter ajudado. No banho (de água quente) tremi como se tivesse no Alasca, ao ponto de o tremer me aleijar o corpo e me perturbar a respiração. Deitei-me, com pijama de Inverno, dormi toda a noite e acordei como nova... Preparada para outra (mas sem mosquitos e escaldões).

PatDamiaaaaaaaan


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Sexta-feira, Julho 01, 2005

Socorro... Preciso de uma borracha para apagar tudo o que já fiz de errado...


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Domingo, Junho 26, 2005

São exactamente 02:49 da manhã nesta noite de Sábado. Num outro Sábado qualquer eu estaria, a esta hora, numa pista de dança. Mas hoje fiquei a estudar e não trocaria o estudo por mais uma noite dessas, repetitiva e passageira. É estranho, mas estudar soube bem. Enfiei-me na cama mas os olhos não fecharam. Complico até a coisa mais simples que aparece na minha vida e tento não acreditar que as soluções estão ao meu alcance. Finjo ser mais parva do que na verdade sou, acabando por sê-lo realmente.
Fiz uma complicação tremenda em relação ao meu futuro. Afinal de contas, é aqui, exactamente aqui, que ele começa: nos exames. Passar ou não, irá mudar o rumo da minha vida. Fiz outra complicação tremenda em relação ao facto de ter de ir a Faro para me inscrever na universidade. Sozinha nunca fui a lado nenhum... E agora, tenho a sensação (e a quase certeza) de que também não irei. O simples facto de não saber andar em autocarros faz-me querer desistir de tudo (mas que tudo? eu nem sequer sei o que tenho...!) Ir sozinha... meto essa hipótese de lado. Estou dependente de tudo e de todos, o que faz de mim uma pessoa modelada, que vive ao sabor dos outros. Enquanto todos lutam pela independência, eu fujo dela quando tenho oportunidade de a ter!
Os nervos aumentam todos os dias, o stress acumula, mas sem razão. Não tenho objectivos, não tenho força, não tenho determinação... e, com isso, começo a acreditar que não tenho vida.
A partir daqui, nada voltará a ser tão fácil como um dia foi... Preciso que me digam que eu sou capaz e que depositem confiança em mim. Mas, para isso, preciso da minha própria convicção...
PatDamian


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Quarta-feira, Junho 22, 2005

Deponho
No processo do meu crime.
Sou testumunha
E réu
E vítima
E juiz
Juro

Que havia um muro,
E na face do muro uma palavra a giz.
MERDA! - lembro-me bem.
- Crianças......
- disse alguém que ia a passar.
Mas voltei novamente a soletrar
O vocábulo indecente,
E de repente
Como quem adivinha,
Numa tristeza já de penitente
Vi que a letra era minha.....

Miguel Torga (o meu favorito...)


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Quarta-feira, Junho 22, 2005

Olá blog! Como sabes, tenho andado em exames e por isso não tenho tido muito tempo para o que quer que seja... Às vezes até me falta o tempo para estudar, o que não é propriamente bom. Já fiz dois exames, o primeiro de Português A e o segundo de Sociologia. Não posso dizer que correram mal, mas os resultados que estou à espera também não são nada de extraordinário. Espero para ver o exame de História...

Ontem tirei o dia para relaxar. Fui á aula de Francês de manhã, embora a vontade não fosse muita (ainda por cima só com 3 alunos, comigo incluída), mas o resto do dia foi muito bom. Fui para o Slide and Splash, além de não ser um sítio que eu goste muito de ir, mas como a minha irmã tem cartão, é de aproveitar... Sempre se apanha um bronze e usufrui-se das piscinas...! À noite, depois de ter tomado um belo banho e ter visto um bocado de televisão, fui ao cinema ver "Mr. & Mrs. Smith", com Brad Pitt, Angelina Jolie e Vince Vaughn. Como nunca resisto a pôr algumas fotos do filme... aqui estão elas:

1. Ainda não perdeu o jeitinho da Lara Croft hein?
2. Enquanto brincava às escondidas com a esposa... Bule (ou algo do género) traiçoeiro!
3. Depois de saber que o seu concorrente era o seu próprio marido, hello drink...
4. Ele era armas, ele era facas, ele era bombas... Tudo na brincadeira, claro!
5. Cinco ou seis anos antes...
6. Isto sim, foi uma dança!
7. E isto sim, é uma mala mágica...
8. Mais um dos seus trabalhinhos.
9. Mr...
10. e Mrs.

Gostei do filme, armas a mais mas até foi engraçado. As partes no psicólogo eram muito boas (e estúpidas também!). Bom, e como eu também gosto de meter aqui as frases que mais se destacam nos filmes...

Counselor: How often do you have sex?
Jane Smith: I don't understand the question.


Benjamin: (no meio do deserto) Oh, look. More desert.


(depois de descobrirem que ambos estiveram no deserto e tentaram matar-se um ao outro, a mentira reina novamente):
John Smith: I missed you.
Jane Smith: I missed you too.


John Smith: How many? Ok... I'll go first, then. I don't keep exact count, but I'd say, uh, high 50s, low 60s. I mean, I know I've been around the block an all, but...
Jane Smith: 312.
John Smith: What? How?
Jane Smith: Some were two at a time.


John Smith: I never told you, but I was married once before.
Jane Smith: What? What's her name and social security number?
John Smith: No, honey, you're not going to kill her.


Jane Smith: My parents died when I was five. I'm an orphan.
John Smith: Who was that guy who walked you down the aisle and gave you away at our wedding?
Jane Smith: Paid actor.
John Smith: I said it! I said I saw your father on Fantasy Island!


John Smith: I can't believe I brought my real parents to our wedding.


E pronto, é mais ou menos isto. Depois do filme fui um bocado ao Moonlight, onde a minha irmã tinha combinado encontrar-se com um casal de ingleses que conhecera no hotel, muito simpáticos por sinal. Tivemos horas na conversa, os homens falavam sobre futebol, elas falavam de coisas de mulheres, e eu ia apanhando os dois lados da conversa.

Devia estar a estudar para História mas adio sempre para "mais logo" e depois acabo por não estudar. Mas desta vez é a sério, tenho que estudar à noite pois quero ir bem preparada (dentro dos possíveis...) ao contrário do exame de Sociologia, para o qual só tive dois dias para enfiar toda a matéria na cabeça. Ontem foi o meu dia de descanço, agora tenho que trabalhar... Vida de estudante..! Quem se atrever a dizer que é a fase mais fácil da vida de uma pessoa, certamente nunca passou por ela...

PatDamian


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Domingo, Junho 12, 2005

Continuando o que ia dizendo (transição de jantar de turma para o meu aniversário), quando acordei, no dia 11, realmente senti-me mais velha. Tudo o que fazia parte do meu corpo, doía. Não sei o que andei a fazer enquanto dormi, mas a verdade é que acordei com dores em todo o lado. E sem esquecer o ombro, que ainda continua muito mal e não me deixa dormir muito bem. Acordei rouca, completamente sem voz, o que em parte acabou por me chatear à noite, pois tinha que gritar e fazer um esforço para me ouvirem.

Mas passando à festa... Eu já sabia que a minha irmã estava a aprontar alguma coisa, e até já sabia mais ou menos o quê, mas foi uma grande surpresa na mesma. Chego ao restaurante, já estão todos lá. Começam logo a cantar os Parabéns (coisas que eu detesto mas tive que aguentar!), vem dar-me beijos e depois reparo numa faixa enorme que dizia "Parabéns Mana, Adoro-te. 18 in da house", na qual todos os convidados assinaram.




Escrito por PatDamian

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Domingo, Junho 12, 2005

Enquanto esperávamos pelo jantar, foram-se tirando fotos, cantanto e fazendo brindes a mim. Fosse a quem fosse, o Xen bebia sempre, era uma alegria. E nesta foto a Sofia ficou muito bem (como se não ficasse sempre!)



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Domingo, Junho 12, 2005

Ainda durante o jantar, enquanto uns bebiam, outros pousavam para as fotos. Foi esta menina que, logo no início da noite, se aproxima com um saco todo bonitinho que continha um embrulho de prata da cozinha (sim, essa mesmo, que se põe nas sandes) com um saco com arroz (sim) e, por baixo, umas cuecas que eu tinha emprestado no ano passado (sim). Arroz com cuecas, isto é que é originalidade, não?



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Domingo, Junho 12, 2005

Aqui estavam a fazer mais um brinde a mim, se não me engano. Sempre por iniciativa do Agostinho e do Xen, faziam-no a toda a hora.



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Domingo, Junho 12, 2005

Provavelmente ainda durante o jantar, pois o Ketchup continuava em cima da mesa. Andávamos para cá e para lá, sempre na casa-de-banho, sempre de pé a fazer qualquer coisa. Tavam sempre a levar-me lá para fora para aprontarem a próxima surpresa...



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Domingo, Junho 12, 2005

Quando dois possuídos se juntam, o efeito dos olhinhos surge...



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Domingo, Junho 12, 2005

Ainda a vaguear pelo restaurante, enquanto o resto do pessoal acabava de comer. Aqui estou eu e o meu amigo Xen, uma pessoa mesmo, mesmo única.



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Domingo, Junho 12, 2005

Eu e a minha miuda do coração... Já não me lembro bem do que me disseste ao ouvido, mas sei que foi um grande presente de aniversário. Tu adoras-me e eu adoro-te, esperemos que se mantenha sempre assim!



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Domingo, Junho 12, 2005

Não sei qual de nós o pior, mas pronto... lol. O Fábio zarolho, a Avestruz com uma grande moca, o Agostinho como se tivesse a olhar para um mosquito no nariz, e eu a olhar para a outra máquina... Ai!



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Domingo, Junho 12, 2005

É tão mau saber que toda a gente tem que se curvar para poder tirar uma foto comigo! Mesmo eu estando de saltos...



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Domingo, Junho 12, 2005

Um grupo de pessoal fixe. Agostinho, o homem do "Olé!", a minha sister única e ainda assim preferida (somos parecidas?), o Xen, homem das mil e uma coisas, e a Boiças, a mulher que ilumina o nariz como demonstração de satisfação.



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Domingo, Junho 12, 2005

Já mais no fim do jantar, mas ainda com copos na mão (pois claro!). O Fábio, moi e o Rato. Eu sei eu sei, ando sempre bem acompanhada, com companhias masculinas.. ehehe!



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Domingo, Junho 12, 2005

Esta foto não tem assim muito de especial (as outras também não devem ter mas pronto) mas gosto bastante de como a velinha ficou na fotografia. E claro, nunca é demais exibir a minha blusa nova...! lol



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Domingo, Junho 12, 2005

Já estava eu a apagar as velas do bolo surpresa (e que no entanto eu desconfiava... na verdade, eu sou uma desconfiada compulsiva), com a excelente companhia do Xen e da Avestruz.



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Domingo, Junho 12, 2005

Agora sim, podem ver o meu fabuloso bolo. Obrigado Avestruz, só tu para teres esta ideia... lol.
Depois disto vieram as prendas... Informo desde já que ainda me faltam fotos de outras máquinas e amanhã vou intercalar algumas referentes ao jantar. Bom, recebi da minha irmã o jogo Playboy the Mansion, que há muito tempo que eu sonhava... E recebi uma fotografia grande e emoldurada, tirada na semana passada, sem que eu desconfiasse de algo. A foto estava autografada pelos meus amigos (todos os que foram ao aniversário e a Sandra da minha turma e a Katia, uma miuda 5 estrelas), com excepção de alguns, como o Pedro, o Paulo, o João, a Alexandra, Karina, Dora, enfim, os restantes convidados que não puderam ir.



Escrito por PatDamian

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Domingo, Junho 12, 2005

Rosadinhos...



Escrito por PatDamian

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*Esse layout é uma criação exclusiva de Bruno Maximus*